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Reino Plantae - NotaPositiva

O teu país

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Catarina Pereira

Escola

Agrupamento de Escolas Nuno Gonçalves

Reino Plantae

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Resumo do trabalho

Trabalho escolar sobre o Reino Plantae (das Plantas) realizado no âmbito da disciplina de Biologia (11º ano).


Origem e classificação

As primeiras plantas terrestres surgiram na era paleozóica, no período siluriano, há mais de 400 M.a. e evoluíram a partir de um ancestral aquático, possivelmente de uma alga verde multicelular.

O reino Plantae existe desde a primeira divisão em reinos, criada em 1894 por Haeckel e ainda hoje se mantém, numa das mais recentes divisões (em 5 reinos), um modelo proposto por Whittaker.

reinos

Tabela com os critérios de classificação utilizados para definir os reinos.

Para um ser vivo poder ser incluído no reino plantae tem de ser simultaneamente:

  • Multicelular
  • As suas células serem eucarióticas e vegetais
  • Autotrófico (fotossíntese)
0400 Célula eucariótica vegetal – possui parede celular, núcleo bem definido e vacúolo de grandes dimensões 0401

Ser multicelular - observação de células da epiderme de uma cebola ao M.O.C.; coloração com azul de metileno; uma ampliação total de 150x

Autotrofia e fotossíntese

A autotrofia é a capacidade dos seres vivos de produzir o seu próprio alimento através de fotossíntese, como é no caso das plantas, ou através de quimiossíntese, o que acontece, por exemplo, nas bactérias. As plantas são seres produtores porque se encarregam de originar matéria orgânica a partir de dióxido de carbono e de água, o que serve de alimento a outros seres vivos e, por isso, pertencem ao primeiro nível trófico.

A luz usada na fotossíntese é a que foi absorvida pela planta, no entanto, há uma parte refletida, responsável pela cor da mesma. Isto ocorre devido à existência de pigmentos como clorofilas ou carotenóides que, de acordo com o comprimento de onda que conseguem refletir, dão origem a várias cores. Os pigmentos mais abundantes nas plantas são as clorofilas A e B que expressam, respetivamente, um verde intenso e um verde amarelado.

A fotossíntese não é mais que um processo de transformação de energia luminosa em energia química. O processo é dividido em duas fases, a fase fotoquímica e a fase química.

equacao-da-fotossintese

Equação que traduz a fotossíntese

A fase fotoquímica dá-se na membrana tilacoide dos cloroplastos e depende diretamente da luz. Ocorre:

  • Fotólise da água ........ H2O → 2H++2e-+1/2O2
  • Fotofosforilação ........ ADP + P + Energia → ATP
  • Redução de NADP+ ........ NADP + 2e- + 2H+ → NADPH + H+
  • Oxidação da clorofila A

A fase química acontece nos estromas e não depende diretamente de energia luminosa. Pode também ser chamada de Ciclo de Calvin, podendo este ser resumido em três partes essenciais: a fixação do oxigénio, a produção de compostos orgânicos (glicose) e a regeneração da ribulose difosfato (RuDP).

Evolução e divisões

Como já referido antes, pensa-se que o ancestral de todas as plantas terá sido uma alga verde. Mas a verdade é que as plantas como as conhecemos hoje não são iguais às de há 400 M.a.. Houve uma evolução constante durante este período de tempo.

Em vez de se chamarem “filos”, as plantas diferenciam-se por categorias chamadas divisões. As duas maiores são as plantas vasculares ou traqueófitas e as plantas não vasculares ou briófitas. O principal critério de divisão é a presença (ou não) de vasos condutores. Se a planta os possuir será uma traqueófita, caso contrário, trata-se de uma briófita. Há outros critérios como por exemplo o porte, o tipo de habitat, etc.

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Tecidos condutores

Existem dois tipos de tecidos condutores, o xilema e o floema. O xilema transporta a seiva bruta, composta maioritariamente por água e sais minerais, desde a raíz até às folhas da planta. Já o floema está encarregue da0403 seiva elaborada, constituída por água e compostos orgânicos que têm um percurso com origem nas folhas e destino em todas as partes da planta.

O transporte neste tipo de vasos é dúbil, pelo que foram criadas algumas teorias de como o mesmo é efetuado. As teorias da pressão radicular e da tensão-adesão-coesão (sendo esta a mais aceite) dizem respeito ao transporte no xilema e a teoria do fluxo de massa ao transporte no floema.

Briófitas

As briófitas são plantas verdes sem raíz, caule ou folhas desenvolvivas, ou seja, pouco diferenciadas. Apresentam em vez disso, estruturas primárias denominadas por, respetivamente, rizóide (o que permite a sua fixação ao solo), caulóide e filóide. Visto que não possuem sistema vascular desenvolvem-se preferencialmente em ambientes húmidos. Têm pequeno porte porque o transporte é realizado de célula a célula, o que o torna num processo lento. Se a planta tivesse maiores dimensões iria acabar por morrer desidratada e com falta dos nutrientes essenciais. O que as difere das algas é a existência de gametângios e de um esporófito multicelular diplóide e, por isso mesmo, representam a transição entre as algas e as plantas vasculares.

Reproduzem-se sexuadamente por esporos, sendo o ciclo de vida das briófitas haplodiplonte.

Há três divisões:

  • Antóceros – crescimento ilimitado
  • Hepáticas – esporófitos sem clorofila; crescimento limitado
  • Musgos – esporófitos com clorofila e crecimento limitado

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Pteridófitas

Um dos grandes exemplos de pteridófitas são os fetos (tal como a origem da palavra grega pteridon indica).

Foram os primeiros seres com sistema vascular e, por isso, começaram a existir plantas de maiores dimensões, visto que os vasos condutores permitiam um transporte de nutrientes mais rápido e eficaz.

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As pteridófitas são criptógamas (não possuem sementes e flores) e compostas por raiz, caule e folhas. Por norma, o caule é um rizoma (subterrâneo, alongado e rico em substâncias de reserva o que deixa a planta sobreviver em condições desfavoráveis, mesmo que a parte aérea morra). As suas folhas principais dividem-se em folhas secundárias. Reproduzem-se por esporos, tal como as briófitas e o seu ciclo de vida é haplodiplonte (como por exemplo, o polipódio).

Gimnospérmicas

As gimnospérmicas são plantas com sementes, no entanto, ainda não têm capacidade para produzir frutos. A origem do nome é gymnos (nu) e sperma (semente), ou seja, semente nua. Isto porque as sementes estão 0406completamente expostas ao meio ambiente, como é o caso das pinhas do pinheiro. O desenvolvimento das sementes fez com que as plantas dominassem o ambiente terrestre pois já não são dependentes da água para se poderem reproduzir. O seu ciclo de vida é haplodiplonte.

Estas encontram-se distribuídas em quatro divisões:

  • Coníferas (pinheiro) – Na maior parte dos casos são árvores mas também podem ser arbustos. São o tipo de árvore que mais tempo sobrevive, visto que na Califórnia há pinheiros com mais de 4600 anos. São comuns no hemisfério norte, podendo formar extensos bosques. As suas folhas são verde escuras, o que permite absorver a energia da pouca luz solar incidente em altas latitudes ou mesmo por baixo da copa de uma floresta.
  • Cicadófitas (cica) – Foram abundantes durante o período Pérmico e o período Jurássico. As suas folhas são coriáceas, ou seja, quebram-se muito facilmente e apresentam um caule lenhoso com um crescimento muito lento.
  • Gnetófitas (polvo-do-deserto) – Podem ser árvores ou trepadeiras com folhas grandes e coriáceas. Apresentam semelhanças com as angiospérmicas como por exemplo a presença de elementos de vaso (células constituintes do xilema) muito parecidos às de uma angiospérmica.
  • Gincófitas (ginkgo biloba) – têm atualmente uma única espécie, um fóssil vivo, a Ginkgo-biloba. Não sofre alterações há 80M.a.. É considerada um símbolo de paz porque brotou em Hiroshime e em Nagasaki, terras totalmente devstadas pela radiação, pelo que esta planta é super resistente à poluição.
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Angiospérmicas

As angiospérmicas são a divisão mais complexa e mais numerosa do Reino Plantae porque possuem, para além de raíz, caule e folhas, semente e fruto. Apresentam duas grandes divisões, as monocotiledóneas (milho) e as dicotiledóneas (feijoeiro).

As monocotiledóneas são caracterizadas por:

  • Raiz fasciculada
  • Um único cotilédone
  • Nervuras paralelas nas folhas (paralelinérveas)
  • Partes florais – geralmente, em múltiplos de 3

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Já as dicotiledóneas são distinguidas das monocotiledóneas por:

  • Raiz axial (com um eixo central)
  • Dois cotilédones
  • Nervuras reticuladas (peninérvea)
  • Partes florais – geralmente, em múltiplos de 4 ou 5
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A flor é considerada a estrutura reprodutora da planta e é composta por:

  • 0410Sépala – geralmente verde, é uma porção da planta que se situa debaixo das pétalas que tem como função proteger a flor; no seu conjunto formam o cálice;
  • Pétala – parte colorida que pretende atrair os polonizadores (abelhas);
  • Estame – estrutura masculina composta pelo filete e pela antera (local onde são produzidos os grãos de pólen);
  • Carpelo – estrutura feminina formada pelo estigma (recetor do pólen) e pelo ovário (com um ou mais óvulos).

O fruto é exclusivo deste tipo de planta. É o resultado do desenvolvimento do ovário e a semente do desenvolvimento do óvulo depois da fecundação. Se possuir apenas uma semente é porque tem um só óvulo; se possuir várias sementes tem o número respetivo de óvulos.

Apresentam um ciclo de vida haplodiplonte com fecundação dupla.

Aplicações quotidianas das plantas

  • A celulose é extraída das árvores e é a base para a fabricação de papel mas também pode ser utilizada na criação de certos tipos de plásticos, vernizes, fraldas, etc.
  • A cortiça é a casca do sobreiro e tem uma abrangência de aplicações enorme visto que, mesmo depois de usadas podem ser recicladas múltiplas vezes. É usada em rolhas, solas de sapato, painéis de revestimento, etc.
  • A medicação natural pode ajudar o nosso organismo nos mais variados aspetos. Por exemplo, água com limão acelera o metabolismo, bebida de aloe vera promove o trânsito intestinal saudável, e o extrato de alcachofra purifica o fígado.
  • São uma fonte de nutrientes e alimento fundamental para uma dieta equilibrada e saudável.
  • Servem de decoração interior e exterior e algumas pteridófitas como a Cavalinha tem folhas muito ásperas e foram utilizadas como instrumento de limpeza.
  • São a nossa grande fonte de oxigénio.

Bibliografia

  • Google imagens
  • Wikipedia
  • Infoescola
  • Livros de Biologia e Geologia 10ºano e Biologia 11ºano
  • http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/decimo/unidade113.html
  • https://www.ebah.com.br/content/ABAAABIaUAF/aula-pratica-3-relatorio-2-observacao-estruturas-celulares-amostras-tecidos-cebola-allium-cepa
  • https://www.sobiologia.com.br/conteudos/bioquimica/bioquimica9.php
  • https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/divisoes-do-reino-plantae/1425
  • https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/pteridofitas.php
  • https://www.greenme.com.br/remedios-caseiros/1370-purificar-o-figado-10-remedios-naturais
  • https://www.ecycle.com.br/6059-celulose
  • https://www.apcor.pt/cortica/o-que-e/



289 Visualizações 07/10/2019