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Trabalho escolar sobre o Reino Plantae (das Plantas) realizado no âmbito da disciplina de Biologia (11º ano).
As primeiras plantas terrestres surgiram na era paleozóica, no período siluriano, há mais de 400 M.a. e evoluíram a partir de um ancestral aquático, possivelmente de uma alga verde multicelular.
O reino Plantae existe desde a primeira divisão em reinos, criada em 1894 por Haeckel e ainda hoje se mantém, numa das mais recentes divisões (em 5 reinos), um modelo proposto por Whittaker.
Tabela com os critérios de classificação utilizados para definir os reinos.
Para um ser vivo poder ser incluído no reino plantae tem de ser simultaneamente:
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![]() Ser multicelular - observação de células da epiderme de uma cebola ao M.O.C.; coloração com azul de metileno; uma ampliação total de 150x |
A autotrofia é a capacidade dos seres vivos de produzir o seu próprio alimento através de fotossíntese, como é no caso das plantas, ou através de quimiossíntese, o que acontece, por exemplo, nas bactérias. As plantas são seres produtores porque se encarregam de originar matéria orgânica a partir de dióxido de carbono e de água, o que serve de alimento a outros seres vivos e, por isso, pertencem ao primeiro nível trófico.
A luz usada na fotossíntese é a que foi absorvida pela planta, no entanto, há uma parte refletida, responsável pela cor da mesma. Isto ocorre devido à existência de pigmentos como clorofilas ou carotenóides que, de acordo com o comprimento de onda que conseguem refletir, dão origem a várias cores. Os pigmentos mais abundantes nas plantas são as clorofilas A e B que expressam, respetivamente, um verde intenso e um verde amarelado.
A fotossíntese não é mais que um processo de transformação de energia luminosa em energia química. O processo é dividido em duas fases, a fase fotoquímica e a fase química.
Equação que traduz a fotossíntese
A fase fotoquímica dá-se na membrana tilacoide dos cloroplastos e depende diretamente da luz. Ocorre:
A fase química acontece nos estromas e não depende diretamente de energia luminosa. Pode também ser chamada de Ciclo de Calvin, podendo este ser resumido em três partes essenciais: a fixação do oxigénio, a produção de compostos orgânicos (glicose) e a regeneração da ribulose difosfato (RuDP).
Como já referido antes, pensa-se que o ancestral de todas as plantas terá sido uma alga verde. Mas a verdade é que as plantas como as conhecemos hoje não são iguais às de há 400 M.a.. Houve uma evolução constante durante este período de tempo.
Em vez de se chamarem “filos”, as plantas diferenciam-se por categorias chamadas divisões. As duas maiores são as plantas vasculares ou traqueófitas e as plantas não vasculares ou briófitas. O principal critério de divisão é a presença (ou não) de vasos condutores. Se a planta os possuir será uma traqueófita, caso contrário, trata-se de uma briófita. Há outros critérios como por exemplo o porte, o tipo de habitat, etc.
Existem dois tipos de tecidos condutores, o xilema e o floema. O xilema transporta a seiva bruta, composta maioritariamente por água e sais minerais, desde a raíz até às folhas da planta. Já o floema está encarregue da seiva elaborada, constituída por água e compostos orgânicos que têm um percurso com origem nas folhas e destino em todas as partes da planta.
O transporte neste tipo de vasos é dúbil, pelo que foram criadas algumas teorias de como o mesmo é efetuado. As teorias da pressão radicular e da tensão-adesão-coesão (sendo esta a mais aceite) dizem respeito ao transporte no xilema e a teoria do fluxo de massa ao transporte no floema.
As briófitas são plantas verdes sem raíz, caule ou folhas desenvolvivas, ou seja, pouco diferenciadas. Apresentam em vez disso, estruturas primárias denominadas por, respetivamente, rizóide (o que permite a sua fixação ao solo), caulóide e filóide. Visto que não possuem sistema vascular desenvolvem-se preferencialmente em ambientes húmidos. Têm pequeno porte porque o transporte é realizado de célula a célula, o que o torna num processo lento. Se a planta tivesse maiores dimensões iria acabar por morrer desidratada e com falta dos nutrientes essenciais. O que as difere das algas é a existência de gametângios e de um esporófito multicelular diplóide e, por isso mesmo, representam a transição entre as algas e as plantas vasculares.
Reproduzem-se sexuadamente por esporos, sendo o ciclo de vida das briófitas haplodiplonte.
Há três divisões:
Um dos grandes exemplos de pteridófitas são os fetos (tal como a origem da palavra grega pteridon indica).
Foram os primeiros seres com sistema vascular e, por isso, começaram a existir plantas de maiores dimensões, visto que os vasos condutores permitiam um transporte de nutrientes mais rápido e eficaz.
As pteridófitas são criptógamas (não possuem sementes e flores) e compostas por raiz, caule e folhas. Por norma, o caule é um rizoma (subterrâneo, alongado e rico em substâncias de reserva o que deixa a planta sobreviver em condições desfavoráveis, mesmo que a parte aérea morra). As suas folhas principais dividem-se em folhas secundárias. Reproduzem-se por esporos, tal como as briófitas e o seu ciclo de vida é haplodiplonte (como por exemplo, o polipódio).
As gimnospérmicas são plantas com sementes, no entanto, ainda não têm capacidade para produzir frutos. A origem do nome é gymnos (nu) e sperma (semente), ou seja, semente nua. Isto porque as sementes estão completamente expostas ao meio ambiente, como é o caso das pinhas do pinheiro. O desenvolvimento das sementes fez com que as plantas dominassem o ambiente terrestre pois já não são dependentes da água para se poderem reproduzir. O seu ciclo de vida é haplodiplonte.
Estas encontram-se distribuídas em quatro divisões:
As angiospérmicas são a divisão mais complexa e mais numerosa do Reino Plantae porque possuem, para além de raíz, caule e folhas, semente e fruto. Apresentam duas grandes divisões, as monocotiledóneas (milho) e as dicotiledóneas (feijoeiro).
As monocotiledóneas são caracterizadas por:
Já as dicotiledóneas são distinguidas das monocotiledóneas por:
A flor é considerada a estrutura reprodutora da planta e é composta por:
O fruto é exclusivo deste tipo de planta. É o resultado do desenvolvimento do ovário e a semente do desenvolvimento do óvulo depois da fecundação. Se possuir apenas uma semente é porque tem um só óvulo; se possuir várias sementes tem o número respetivo de óvulos.
Apresentam um ciclo de vida haplodiplonte com fecundação dupla.