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Resumo/Apontamentos sobre diversos temas, realizado no âmbito da disciplina de Filosofia (10º ano).
A articulação lógico-sintáctica dos diversos enunciados que constituem o seu discurso é assegurada por uma série de elementos ou temas de ligação a que chamamos conectores. É com essas palavras ou expressões conectivas que explicitamos as relações que pretendemos estabelecer entre dois ou mais factos ou entre duas ou mais ideias. Os conectores mais utilizados pertencem à categoria gramatical das conjunções (mas, etc...). Mas recorremos também com muita frequência a advérbios ou locuções adverbiais (mesmo, etc…); as preposições simples ou compostas (apesar de…, etc); e ainda a nomes e formas verbais (em conclusão, …).
Limites do não-filosófico – atitude natural
Virtudes da filosofia – atitude filosófica
Preconceito é um juízo que formulamos previamente sem o conhecimento consistente da realidade, sobre a qual ele incide.
O comentário crítico de um texto consiste em conceptualizar, problematizar e argumentar.
Pressuposto – ideia prévia que lança luz (torna compreensível) sobre as coisas, mas não é “visível” (está implícito).
Um pensamento nos slogans, é com inteira certeza o mais perigoso e, contrário ao pensamento filosófico, mas ele pode também constituir-se para o exercício filosófico na oportunidade mais à mão de partir para o verdadeiro pensar.
Poderíamos acrescentar que a única maneira de não sermos enganados pela retórica dos slogans ou das imagens é conhecer e desmontar a sua retórica.
A Retórica, diziam os antigos, é a arte de persuadir pelo discurso. Com facilidade, a arte de persuadir e de convencer desliza para uma arte de enganar e manipular. Os nossos contemporâneos fizeram dela uma arte de persuadir e também de manipular pela imagem e pelo slogan.
Mas a Retórica pode também ser a arte de nos defendermos dos slogans mentirosos e das imagens enganadoras. Para isso, é preciso conhecê-la. Ela é demasiado importante para ser deixada apenas nas mãos dos “senhores” da publicidade ou da política.
A primeira e a mais importante tarefa da filosofia é dar resposta à questão de saber o que é o ser humano. O problema é que a pergunta “O que é o Homem?” é uma das questões que percorrem toda a história da filosofia sem uma resposta merecedora de consenso.
Tradicionalmente definido como um ser racional, livre, espiritual, centro do Universo e ponto mais alto da criação divina, estas imagens caem por terra, sobretudo a partir do século XIX.
O ser humano foi definido como uma máquina, um feixe de apetites sensíveis, um elo na evolução da natureza orgânica, um ser social, uma máquina desejante, etc., ou seja, uma série de “definições” em que cada uma delas se atinha apenas a aspectos particulares e unilaterais.
Na actualidade, o ser humano tornou-se inequivocamente um tema central da investigação científica e da reflexão filosófica. A primeira etapa consiste numa reflexão sobre o agir humano.
PORQUÊ?
Porque vamos partir da análise da acção humana?
Partiremos da consideração da acção humana por três razões maiores:
1) porque é sobretudo na acção, no agir, que o ser humano se revela, se dá a conhecer;
2) porque é na acção, no agir, que o ser humano se encontra como unidade e totalidade;
3) porque a reflexão sobre os valores e a ética que nos vão ocupar mais adiante implica o esclarecimento da acção.
COMO?
Como vamos, então, dar conta da acção humana?
Numa primeira etapa, mais analítica, vamos esclarecer a noção mais globalizante de acção humana e das outras noções que fazem parte da sua rede conceptual: intenção, motivo, causa, razão, deliberação, decisão, responsabilidade e agente.
Numa segunda etapa, mais problematizante, vamos discutir a controvérsia do determinismo e da liberdade.
A primeira dificuldade que experimentamos, quando nos propomos analisar o agir humano, é a da sua diversidade e complexidade.
Há tantas modalidades de acção, tantos tipos de actos, uns mais voluntários outros menos, uns mais livres outros tão forçados, que se torna muito difícil encontrar qualquer esquematização dos mesmos.
O primeiro plano é o plano do acontecer. Há actos que pertencem ao plano do puro acontecer, à semelhança do que se passa na Natureza. Como seres também da Natureza, há actos que acontecem em nós e actos que nos acontecem.
Opondo-se a este primeiro plano, temos o plano do agir e do fazer, para usar a distinção de Aristóteles. Este integra os actos que, com o filosofo grego, podemos designar por actos genuinamente humanos, aqueles que fazemos voluntariamente, com conhecimento, deliberadamente.
Entre o plano do acontecer e do agir ou fazer há uma grande zona em que se incluem os actos que não são de todo puros acontecimentos, mas também não podem ser incluídos por inteiro nos actos voluntários, propositados e intencionais. Neste grupo encontram-se a maioria dos nossos actos.
Acontecer (inventos):
Refere-se a um acto que ocorre no sujeito sem o seu contributo o princípio da acção, a tomada de iniciativa não depende do sujeito.
Ele limita-se a sofrer a acção.
No domínio do acontecer os actos são involuntários e não são também intencionais.
Fazer:
Consiste actos voluntários intencionais que um agente realiza. Comportando na manipulação de objectos, instrumentos, matérias-primas, com o objectivo possível ou finalidade de produzir algo exterior a si próprio.
Agir:
Consiste em acções humanas com carácter voluntário, intencional que visam a construção do ser humano.
As acções neste domínio podem ser subjectivos ou pessoais (sobre nos próprios) ou inter subjectivos ou colectivos.