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O DNA, além de produzir cópias de si mesmo, regula a atividade das células através do controlo da produção das proteínas.
As proteínas resultam da ligação linear de aminoácidos por ligações peptídicas, evoluindo depois para uma forma tridimensional funcional. As proteínas diferem entre si, quer pelo número de aminoácidos ligados quer pela sequência por que esses aminoácidos estão ligados. Existem, aproximadamente 20 aminoácidos diferentes nos organismos vivos, que são responsáveis pela grande diversidade de proteínas existentes, que se reflete na diversidade biológica.
A porção de DNA que contém a informação para a síntese de uma dada proteína designa-se por gene. Esta informação corresponde à sequência de nucleótidos dessa porção da dupla hélice e determina a sequência e o número de aminoácidos numa proteína.
Na célula procariótica, o nucleoide é constituído unicamente por uma molécula de DNA de forma circular não ligada a proteínas.
Na célula eucariótica, dentro do núcleo existem cromossomas constituídos por moléculas de DNA de forma linear ligadas a proteínas.
A totalidade dos genes necessários para o desenvolvimento e a formação de um organismo completo constitui o genoma. Nos eucariontes, o DNA está ligado a proteínas, constituindo estruturas filamentosas, os cromossomas, localizadas no núcleo das células.
Cada ser vivo possui as suas próprias moléculas de DNA contendo os genes que codificam as suas proteínas específicas, que o distingue de todos os outros seres vivos. Cada sequência de três bases (tripleto) da molécula de DNA que contém informação para um aminoácido da proteína em formação designa-se por codogene. Decifrar estas sequências é conhecer as mensagens escritas nos genes. A síntese proteica ocorre no interior das células em duas fases: transcrição e tradução.
Ocorre no interior do núcleo das células e consiste na síntese de uma molécula de mRNA a partir da leitura da informação contida numa molécula de DNA.
1º) O complexo enzimático, a RNA-polimerase, abre a dupla hélice, destruindo as pontes de hidrogénio que ligam as bases complementares das 2 cadeias de DNA.
2º) Este complexo enzimático inicia a síntese de uma molécula de mRNA, de acordo com a complementaridade das bases azotadas.
3º) Quando termina a leitura, a molécula de mRNA separa-se da cadeia do DNA, reconstituindo-se a dupla hélice desta molécula.
Nem todas as sequências da molécula de DNA codificam aminoácidos. Ao mRNA transcrito, RNA pré-mensageiro, são retiradas porções que não codificam aminoácidos (intrões), ficando a molécula mais curta e apenas constituída por sequências que codificam os aminoácidos das proteínas (exões) – processamento ou maturação (células eucarióticas).
Nesta molécula de mRNA formada, cada sequência de 3 nucleótidos, codão, corresponde à informação necessária para codificar um aminoácido. Esta correspondência constitui o código genético cujas características se encontram abaixo:
A tradução ocorre no citoplasma e consiste na leitura da mensagem do mRNA proveniente do núcleo através dos poros do invólucro nuclear.
Nesta etapa da síntese proteica intervêm:
O tRNA possui uma sequência de 3 nucleótidos - anticodão - que, ligando-se ao codão complementar, permite a adição do aminoácido específico que transporta à cadeia polipeptídica em formação.
O processo de tradução tem 3 etapas:
1º) Iniciação
2º) Alongamento
3º) Finalização
No final da tradução resulta uma sequência de aminoácidos que, em regra, por transformações anteriormente sofridas em diferentes organitos celulares – retículo endoplasmático rugoso (RER) e complexo de Golgi –, se torna numa proteína funcional capaz de desempenhar as suas funções, conferindo à célula que a produziu uma dada característica – alterações pós-traducionais.