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Relatório de Atividade Prático-laboratorial sobre preparação de soluções, realizado no âmbito da disciplina de Química (10º ano).
Este relatório de foi realizado no âmbito disciplinar de Física e Química A, solicitado pela professora x, após a realização de uma aula prático-laboratorial acerca da preparação de soluções.
Em, primeiro lugar convém, então, salientar que o manuseamento de reagentes implica o conhecimento das normas de segurança a respeitar, bem como as propriedades próprias do soluto, que obrigam a procedimentos particulares, nomeadamente o uso de luvas e de bata.
O soluto que se utilizou nesta atividade prático-laboratorial é um composto denominado sulfato de cobre penta-hidratado, cuja fórmula química é CuSO4.5H2O. O Sulfato de Cobre (II) ou Sulfato Cúprico é um composto químico cuja fórmula molecular é: CuSO4. Este sal existe sob algumas formas, que diferem pelo seu grau de hidratação. Deste modo, este é geralmente encontrado na sua forma penta-hidratada (CuSO4.5H2O), sendo um sólido cristalino, de cor azul-escura.
Portanto, nesta actividade laboratorial procedeu-se à diluição de uma concentração, procedimento este que consiste na adição de solvente a uma solução a fim de que se torne menos concentrada. Para isso, iniciou-se a noção de factor de diluição, ou por outras palavras, a relação entre o volume da solução diluída e o volume da solução mais concentrada de que se partiu.
Assim, tentámos aplicar os conhecimentos teóricos que adquirimos nas aulas relativos às soluções e às composições quantitativas.
A presente atividade prático-laboratorial teve como objetivos centrais a:
Material laboratorial:
Reagentes:
Dados:
CuSO4, 5H2O
V = 100 cm3= 100 ml
C = 0.020 mol/dm3
Determinação da massa molar correspondente ao sulfato de cobre penta-hidratado:MR (CuSO4.5H2O) = Ar (Cu) + Ar (S) + Ar (O) x 4 + Ar (H) 10 + Ar (O) x 5⇔
⇔ MR (CuSO4.5H2O) = 63, 55 + 32,07 + 16,00 x 4 + 1,01 10 + 16,00 x 5
⇔ MR (CuSO4.5H2O) = 63,55 + 32,07 + 64,00 + 10,10 + 80,00
⇔ MR (CuSO4.5H2O) = 249,71
M (CuSO4.5H2O) = 249,71 g/mol
Determinação da quantidade de soluto (n) na solução a preparar a partir da definição de concentração: C=n/vC= 0,02 mol/dm3
V= 50 cm3
⇔ V = 50 x 10-3 dm3
C=n/v ⇔
⇔ n = C x v
⇔ n = 0,020 x (50 10-3)
⇔ n = 0,001 mol
Cálculo da massa do soluto a partir da relação: m = n xMm = n x M ⇔
⇔ m = 0,001 x 249,71
⇔ m = 2,50 g*
*Nota:
Nesta fase do trabalho experimental foi cometido um erro acidental, relativo ao cálculo da massa do soluto. O valor real é 0,25 g, pois 0,001 x 249,71= 0,25, mas devido a este erro obteve-se 2,50 g.
Deste modo e como o erro não foi solucionado a tempo da atividade, os resultados finais serão em função do valor da massa do soluto = 2,50 g.
Dados:
Vfinal (Vf) = 50,0 ml = 50,0 cm3;
Factor de diluição = 4
Vinicial= ?
Cálculo do volume inicial (Vi):f =Vf / vi ⇔
⇔ 4 = 50 / vi
⇔ Vi = 50 / 4
⇔ Vi = 12.5 ml
Pesou-se a substância, numa Balança de precisão ± 0,01 g, a fim de se perfazer a massa de CuSO4.5H2O = 2,50 g.
Valores obtido na pesagem (g)Ensaio 1: 2,50
Ensaio 1: 2,51
Ensaio 1: 2,51
Valor médio: 2,507 ≈ 2,51
f = Ci / Cf ⇔
⇔ Cf = 0,20 / 4
⇔ Cf = 0,05 mol/dm3
Para se realizar a discussão dos resultados obtidos, é necessária a observação destes dois diagramas de fluxo, relativos a esta atividade prático-laboratorial (Figs.1 e 2).
Fig.1: Preparação de soluções por diluição rigorosa.
Fig.2: Preparação de soluções a partir de soluções anteriores.
Em primeiro lugar, no meu entender, como diluição foi feita a partir duma solução realizada anteriormente a esta, poupou-se o soluto (CuSO4.5H2O) evitando gastos desnecessários, ou seja, não foi feita uma nova solução, mas sim aproveitou-se a solução já preparada para fazer uma diluição, como consta nos objectivos desta atividade.
Através da análise das Figuras1 e 2 e tendo em conta o erro de cálculo cometido nos cálculos prévios (massa do soluto) podem ser discutidos os seguintes aspectos:
Um dos pormenores que merece o meu destaque, pois se revelou importante no decurso da atividade laboratorial, é o devido conhecimento do método de observação correcta das medições aos olhos dos operadores, isto é, a realização de uma visualização correcta (Fig.3).
Fig.3: Esquema-síntese representativo da leitura correcta de medições aos olhos do operador.
É útil ainda referir as regras de segurança a ter com o CuSO4.5H2O (sulfato de cobre pentahidratado):
Na actividade prático-laboratorial, testámos dois tipos de soluções: concentradas e diluídas. Assim, quanto maior for a quantidade de soluto presente num dado volume de solução, maior é a sua concentração. Por isso, nas soluções mais concentradas existe maior quantidade de soluto do que nas soluções diluídas, para um mesmo volume de solução.
Nas atividades laboratoriais que foram efectuadas, o soluto utilizado foi o Sulfato de Cobre pentahidratado (CuSO4. 5H2O). Pode concluir-se, então, que a cor deste mesmo na solução inicial, era mais forte, visto ser a mais concentrada e, mais clara, na solução final, visto que sofreu um processo de diluição
Por fim, avalio positivamente o trabalho do meu grupo, ao longo deste processo, pois apesar do erro de cálculo cometido no inicio da actividade prático-laboratorial, conseguimos superar todos os desafios e objectivos propostos e adquirir, experiência laboratorial principalmente ao nível de manuseamento de materiais e ao aprofundamento do conhecimentos dos distintos métodos de preparação de soluções.