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Tecnociência e a Ética - NotaPositiva

O teu país

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Raquel Sofia

Escola

Escola Secundária Forte da Casa

Tecnociência e a Ética

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Resumo do trabalho

Trabalho em que é abordado o temática da Tecnociência e as suas implicações ao nível da ética, realizado no âmbito da disciplina de Filosofia (11º ano).


Introdução

A Ciência defini-se por proporcionar ao homem um objectivo da realidade, tal conhecimento pode ser evidenciado para tornar mais eficaz a produção da vida material, e tal evidencia constitui a tecnologia. Outra diferença conveniente é a que contrasta a “Tecnologia”, definida também desta forma, com a “Técnica”, que se direcciona a outros recursos, não informados pelo conhecimento científico, de que o Homem se apoia para solucionar questões práticas.

Na realidade, a Tecnologia é tão antiga quanto a Humanidade, estando intimamente ligada com os a aplicação de meios para alcançar sucesso em meras actividades. Desde a existência do Homem, que este veio continuamente recorrendo ao auxílio da tecnologia, que progride também com o mesmo. Actualmente, estamos presentes numa sociedade completamente dependente da tecnologia assim como do progresso cientifico, ou seja, uma sociedade tecnocientífica; uma sociedade cujo os jornais, a televisão, a rádio e até mesmo publicidade que se encontra nas habituais caixas de correio, faz da ciência um tema bastante presente nos nossos dias.

Numa altura de grandes descobertas e aperfeiçoamentos tecnológicos e científicos, como por exemplo o caso da genética e de alguns progressos na cura da SIDA assim como do cancro, atravessando o caso da obtenção de energia eléctrica mediante geradores movidos a energia solar ou eólica, ocorreu uma separação, fazendo com que hoje em dia, ao contrário de tempos mais remotos, se comecem a edificar questões ético-morais face à ciência. Contudo é necessário conhecer, além da sua aplicação, o seu conteúdo, visto que na sociedade actual, a controvérsia que confronta o cientificamente provável assim como o eticamente aceitável serão crescentemente contínuas.

Abordando “a face negra”  do conflito, tomamos consciência de que a tecnociência tem arrastado consigo algumas questões problemáticas, nomeadamente acerca do seu desenvolvimento descontrolado e o astronómico poder sob o Homem assim como sob a Natureza. Embora incontáveis esforços desenrolados, “ a solução dos problemas criados pelo desenvolvimento tecnológico não será nem de natureza científica nem de cariz técnico “, mas sim uma questão filosófica, visto que a solução para esta proposição anui só e apenas nela.

Desde o século XVII, que a ciência e técnica concebeu à humanidade a realização de muitos progressos, particularmente no controlo e na exploração da natureza. As suas descobertas e invenções adaptaram as sociedades actuais, que para o bem, quer para o mal. As aplicações têm dois prismas, ou seja, variam no que diz respeito a diminuir o sofrimento humano, mas colaboram também para aumentar a aptidão destrutiva dos aparelhos militares ou a separação da vida na terra. O seu encadeamento moral é bastante evidente para que se possa ignorar. Contudo a ciência e a técnica estão hoje presentes em bastantes domínios, nitidamente a serviços das estratégias do poder ou do aumento dos lucros multinacionais. Várias experiências cientificas têm tomado formas condenáveis ao reduzirem seres humanos a meras cobaias.

Associada à Tecnociência está a Bioética ou ética da vida, isto é, funciona como um estudo interdisciplinar que tenta cimentar as normas que devem conduzir a acção no campo da intervenção técnico-científica do Homem em relação à sua própria vida. Uma das questões que está hoje em causa, não é apenas a da responsabilidade moral dos cientistas e inventores, mas também a necessidade de se estabelecerem limites para as experiências científico-tecnológicas.

No desenrolar do trabalho será reflectido e questionado toda a autoridade e riscos postos em causa pela tecnociencia, assim como será também reflectido sobre o diálogo fundamental entre a ética e a ciência, tentado sempre obter as respostas mais convenientes acerca de toda esta problemática presente no actual progresso tecnológico da sociedade contemporânea. Estará ainda presente neste trabalho a questão da necessidade de se estabelecerem limites para experiências científico-tecnológicas bem como da responsabilidade moral dos cientistas.

Nota de rodapé:

“a solução dos problemas criados pelo desenvolvimento tecnológico não será nem de natureza científica nem de cariz técnico" http://www.freewebs.com/tecnociencia/tecnocinciariscos.htm

A Ciência e a Filosofia

A ciência do ponto de vista filosófico

A ciência, na perspectiva filosófica, é algo que tem origem em cada pessoa, enquanto ser humano, assistida pela nossa racionalidade. Todos nós possuímos o conhecido senso comum, em que acreditamos cegamente; que por vezes nos leva a uma realidade enganosa, por nos fornecer uma ilusão, essa realidade enganosa deve-se ao facto de depositarmos confiança e conferirmos alguma utilidade ao senso comum. Isto leva a concluir que por vezes as coisas são aquilo que não são, isto é, o que nos é imposto numa dada experiência pode apresentar-se tão coerente, que de um instinto imediato corresponde o conhecimento que se apreendemos à realidade.

A ciência tem de fazer frente ao enganoso senso comum ( no que remete para o senso comum ser tão útil, prático e elementar, que nos leva a admitir que o que nos é fornecido mediante uma simples experiência  associada a uma realidade genérica) lutando contra o seu destaque e naturalidade e é composta equilibradamente pelo ser Humano.

A ciência procura então a verdade e a exactidão de uma suposta proposição colocada mediante a nossa mente, utilizando utensílios como por exemplo a objectividade (caracterizada por nos permitir aceitar as coisas da maneira como são, e não como quiséssemos que fossem); a racionalidade ( que nos concede e faz  responder a certas perguntas que incluem os “como”, “quando”, “onde”, “porquê” ou “o quê”) e a universalidade ( a necessidade de um conhecimento genericamente aceitável).

Com o propósito de o ser Humano ser um ser incompleto, nele aviva-se uma ânsia de saber, de adquirir cada vez mais quantidade de conhecimento possível para um maior contacto com a sabedoria ( que nunca consegue ser totalmente absoluta). Para tal, emprega algumas vias de obter conhecimentos e uma confirmação dos mesmos mediante certas demonstrações ou experiências devidamente bem estruturadas e criadas com o seu temperamento cientifico. A partir da utilização de todo esse conhecimento, o ser Humano avançou e chegou à magnifica evolução científico-tecnológica, que hoje em dia presenciamos.

A função da Tecnologia

Hoje em dia, a Tecnologia abrange uma posição principal perante os processos de globalização, atingindo a nossa vida especificamente. Na verdade, a Tecnologia já tão antiga quanto a Humanidade e tal como esta última referida, vem ao longo dos tempos, a ser alvo de uma demorada e vasta evolução. Por exemplo, Francis Bacon e Tomaso Campanella, em algumas das suas meditações acerca da sociedade ideal, colocaram a tecnologia como “fonte suprema de conhecimento da realidade e solução e aperfeiçoamento do ser humano.”

No enredo da Filosofia, encontra-se diferentes perspectivas em relação à Tecnologia. Uma dessas formas de pensamento vem do Renascimento e segundo ela, a metamorfose tecnológica é uma característica que destabiliza a sociedade, logo deve ser limitada com cuidado. Outra das perspectivas, uma vez integrando as éticas modernas, declara que a mudança tecnológica é bastante boa, pois aperfeiçoa a qualidade de vida e a independência humana.

Ao abordar-se a Tecnologia, pode-se porém subdividi-la em diferente áreas, tais como: a informática, a engenharia, as ciências médicas e biológicas. Contudo cada uma destas diferentes Tecnologias, transporta consigo um agregado de problemas, sendo que alguns assunto como a responsabilidade, risco ou autonomia são gerais na maioria delas.

Acreditamos que hoje em dia a Tecnologia está patente em cada parte da nossa vida, fazendo-nos completamente pertencentes dela, pois não somos mais independentes, revelando a Tecnologia como algo bastante poderoso em relação às nossas vidas. No entanto, esta tem colaborado para o crescimento da nossa civilização assim como para o seu bem-estar e qualidade de vida respectivamente. Já não nos vemos sem um simples telemóvel ou uma televisão. Acordamos todos os dias de manhã devido à Tecnologia, o mesmo se aplica aos bons banhos de água quente que tomamos, à deslocação diária para o emprego. Não nos conseguimos a imaginar a viver sem a Tecnologia hoje em dia. Francis Bacon, um grande apologista do desenvolvimento Tecnológico disse: “a invenção da escrita, a descoberta da pólvora e do compasso trouxeram maior beneficio à humanidade do que todas as políticas e religiões”. O que se pensarmos bem, na realidade é verdade.

A Tecnociência

 O que é a Tecnociência

A palavra tecnociência a grosso modo se transparece como um recurso da linguagem para caracterizar a íntima ligação entre ciência e tecnologia e a desconfiguração de seus limites. O termo tecnociência não conduz necessariamente a terminar com as  distinções entre a ciência e tecnologia, mas, alerta-nos de que a pesquisa sobre elas, e as políticas praticadas em relação às mesmas sejam implementadas a partir do tipo de afinidade que a palavra tecnociência deseja sublinhar. Deve-se tomar consciência da natureza tecnocientífica da actividade científica e tecnológica contemporânea. Não se trata só de insistir nas inter-relações, mas também de apoiar o pólo técnico ou tecnológico como preponderante.

É importante elucidar a importância que a diferença entre a ciência e a Tecnologia exerceu no universo intelectual da fase imediatamente seguinte à 2ª Guerra Mundial. Uma vez escandalizada com o impacto das bombas atómicas de Hiroshima e Nagasaki, a comunidade cientifica encontrou-se com a  necessidade de diferenciar a ciência e Tecnologia.

Actualmente, são bastantes as vezes em que a ciência é  tida e confundida com a tecnologia. Na verdade, e mesmo apesar da sua pequena relação, estas são totalmente diferentes.

A ciência tem como base um conjunto de verdades, logicamente articuladas entre sim, de maneira a administrarem um sistema concordante. Subjectivamente, é um conhecimento exacto das coisas devido às suas causas ou princípios. Remete para um conhecimento mais objectivo da realidade em relação ao Homem; tal conhecimento pode e deve ser posto em prática para facilitar de uma forma eficiente a criação da vida material, assim, esta aplicação compõe a tecnologia. Por sua vez, esta vai-se confrontar com a técnica, que se direcciona a outros métodos não informados pelo conhecimento científico, que são um apoio para o Homem solucionar algumas questões práticas.

Se abordarmos a ciência por dois prismas, então temos que: por um lado, a ciência confere a génese da tecnologia e administra-lhe as formas e o saber que vão conceder a criação de tecnologias tais como: microscópios, termómetros, entre muitos outro; por outro lado, o avanço da ciência está dependente dessas tecnologias que (por exemplo), possibilitaram a criação do termómetro, e assim que nos permitiu concluir que a ebulição e solidificação da água está entre os 100ºC e os 0ºC, respectivamente. Mas e mesmo apesar das suas divergências, a ciência e a tecnologia estão profundamente ligadas, mesmo sendo possível fazer a sua distinção, faz-se com que na prática seja completamente impossível a sua separação uma vez que o  aperfeiçoamento e o avanço de ambas, anui na sua colaboração mútua. Deste modo, deverão ser tratadas como uma só entidade, daí derivar o conceito “Tecnociência”.

A Tecnociência é uma espécie de afirmação radical do projecto de saber começado pela ciência moderna. As alternativas da Tecnociência ajustam-se no plano da acção, embora os seus defeitos não sejam menos decisivos na vertente ética. É este o contexto do retorno da ética neste início do século. O  autoritário tecnocientifico, admite que não há nenhum limite à priori  da tecnociência. No lado oposto encontramos a posição “Tecnofóbica” que trespassa como a sobrevivência do Homem enquanto ser. Entre a fuga e à ética bem como a recusa da tecnociência, é provável delimitar um terceiro meio, que coloca deveras a necessidade de fazer escolhas entre as possibilidade tecnocientificas. Alberga-se assim, tratar-se de se criar uma interacção do simbólico e do tecnocientífico, em termos da sua respectiva abertura.            

A ideia de tecnociência sublinha também os complexos laços sociais que conduzem o desenvolvimento científico-tecnológico. O papel dos interesses ou valores sociais na definição do seu curso é tanto mais claro na medida que a dimensão tecnológica passa a ser influente.

Em suma, e muito sucintamente, temos que, a Tecnociência é um conceito muito vasto, amplamente usado na comunidade interdisciplinar de estudos ou pesquisas de ciência e tecnologia para designar o contexto social e tecnológico da ciência respectivamente. O termo, remete ainda para um simples reconhecimento comum de que o conhecimento cientifico não é apenas socialmente codificado e socialmente posicionado, mas também é suportado e tornado duradouro mediante redes materiais não humanas. Pode-se ainda mencionar que o termo “Tecnociência” foi criado por Gilbert Hottois, filósofo belga; o termo foi criado em fins dos anos de 1970.

A Ética e a Ciência

A ética e o seu domínio na Ciência

As teorias éticas originam-se e desenvolvem-se em sociedades distintas como resposta face aos problemas derivados do contacto entre os homens. A ética por seu lado, tem vindo a ser dominada por razões religiosas, contudo, só à pouco tempo esta se tornou agnóstica, sofrendo algum domínio por parte do marxismo, pelo positivismo e por uma rápida interpretação “nictshiana”. Por todas estas influências, o domínio “ética”  cada vez mais difícil de descrever, declinando num certo relativismo de que o século XX, com todas as suas incoerências, é um exemplo.

Assim, cresce com o pressuposto de conduzir integralmente o comportamento dos Homens assim como de compor um número de valores que se adquem como condutor em todas as situações. Logo, a ética é quase sempre, caracterizada por ser uma ciência que julga os valores morais, com o objectivo de distinguir o bem do mal.

Na actualidade, esta está bastante relacionada com o progresso das ciências da vida, uma vez que têm sido descobertas de várias curas para doenças, preservação da vida sobre condições artificiais, a clonagem, a eutanásia e até robótica. Sobre estes variadissimos temas, deve de existir uma consideração ética com objectivo de “poder fazer” e “dever fazer”. No entanto, muitos contrapõem-se e defendem que é incorrecto criar uma analogia entre a ética e a ciência, pois como a ética se situa no campo da acção humana, desempenha bastante pressão nas deliberações de algumas entidades.

A ética está associada à preferência, à vontade de realizar a vida, assegurando com os outros relações justas e aceitáveis. Hoje em dia, a disposição dos profissionais relativamente às controvérsias éticas poderá ser a explicação para o seu sucesso ou fracasso,         

No nosso dia-a-dia uma das vertentes que se aproxima e está mais carente  relativamente à ética, é a das novas tecnologias, uma vez que não há leis de conduta nem regras, o que estimula uma aproximação ao limite da ética no trabalho e no desempenho profissional. No entanto desde que apareceu a ciência; com a experiência, esta assegura uma conexão árdua com a ética. Uma solução aparentemente afável seria distanciar a ética da ciência, esta última está associada com a verdade ou algo próximo dela, e a ética com a vida prática. Desta maneira, a ciência seria a ética, a ética não teria nada a haver com a ciência, sendo só e apenas aproveitada nas suas aplicações, essencialmente com a tecnologia. Apesar disto, não é o que se averigua hoje em dia.

Com todos progressos científicos e resultante aparecimento de várias proposições éticas, o ser humano passa a ter uma ética que está associada com questões mais exaustivas mantendo de parte as questões mais supérfluas, isto é, trespassa-se um conjunto de regras e passa-se a contestar o seu sentido.

Com todos estes desenvolvimentos, verifica-se na actualidade, a necessidade de arquitectar a ética acompanhada cada vez mais e mais com a ciência, daí a necessidade de criar a bioética. A bioética, por definição é: o estudo transdisciplinar entre a biologia, medicina e filosofia, as disciplina da ética, da moral e da metafísica, que analisam todas as condições necessárias para uma gerência responsável da vida humana e da pessoa (em particular). Assim, considera portanto, a responsabilidade moral de cientistas nas suas pesquisas, bem como das suas aplicações. São questões delicadas como a fertilização In vitro, o aborto, a clonagem e a eutanásia, entre muitos outros, que fazem parte dela.

A Sociedade Tecnocientífica

“A sociedade humana contemporânea, enquanto sociedade industrializada, deriva em larga medida de formas e ideias genuinamente técnicas e científicas ”

Pode-se confirmar que habitamos numa sociedade em que a tecnologia e a ciência se relacionam de tal forma que se tornam indissociáveis; toda a sociedade em geral, mesmo os próprios cientistas constituem uma razão única de ser da ciência a génese de adaptações tecnológicas, diz-se por isso e claramente que “toda a ciência é, na verdade tecnociência”.

Diante da sociedade tecnocientifica, uma sociedade completamente aberta à ciência, uma sociedade bastante técnica e recorrente a vários tipos de engenhos, que de certa forma, a pouco e pouco, remete para que surjam  grandes e importantes mudanças no dia a dia de toda a civilização.

A tecnologia parte, no entanto de fogosas discussões acerca dos seus benefícios e das suas desvantagens, e é evidente que o progresso tecnológico-cientifico tem sido muito necessário para o desenvolvimento da nossa sociedade. É justamente devido ao conhecimento obtido que o ser humano se pode hoje “louvar” de conseguir malear e terminar com muitas das doenças, controlar a mecânica, a electrónica, a informática e até um dos mais completos e complexos meios de informação, que é a Internet. Num futuro próximo, a avaliação de uma mera gota de sangue irá permitir prever a disposição de um indivíduo desenvolver determinada doença. É notavelmente motivo de orgulho, entre muitas outras coisas.

É de sublinhar que “o avanço da tecnologia é importante, porém é necessário que tenhamos consciência do que estamos criando e para que isto está sendo feito”, ainda para mais, quando há a consciência de que a Tecnociência é “responsável” por certas questões que atormentam a civilização no actual momento histórico de hegemonia. É devido a isso que se diz que todos estes progressos científicos são bastante ambíguos, uma vez que se pode remeter quer para o bem, quer para o mal, quer na melhoria da felicidade como no agravamento dos contratempos.

O desenvolvimento da tecnociência ofereceu a essência para vários veículos motorizados, gerou bastantes indústrias, criou armas nucleares e biológicas de grande potencial. As consequências de tal, permitiu mobilidade, degradação do ambiente, esgotamento de recursos naturais, desigualdades no poder, do domínio sobre tudo e na ganância. A comunidade cientifica deliberou um exame de consciência em que o resultado equivaleu a um desdobramento da diferença alheia entre a tecnologia e a ciência. Existe uma elemento negativo que é importante referir e que está patente na nossa sociedade, aquilo a que se chama o custo de oportunidade, ou seja, por exemplo a deliberação de adquirir um  computador por parte da uma família pode parecer racional se relacionada separadamente, mas não se a família estiver em dificuldades financeiras e tiver de deixar de comprar os alimentos para ter um computador, uma situação análoga à tecnociência, pode-se pensar acerca do quão sensato não seria aplicável aos recursos destinados à exploração da alta tecnologia, que em grande parte dos casos são acessíveis às classes mais ricas, na remoção das causas das questões de saúde da grande maioria pobre da população mundial.

A criatividade e o dinamismo do ser humano têm vindo ser ameaçadas mediante a utilização de máquinas assim como pelas nossa atitudes deliberadas de forma mecânica. Hoje em dia, já não intervimos da forma que se acha ser melhor, mas da maneira que nos é imposta como sendo a mais correcta.

É então preciso que sejam aplicados alguns limites políticos assim como éticos, que possam vir a administrar a força da tecnociência. A comunidade técnica acarta consigo um dever metafísico, “desde que o homem se tornou perigoso, não apenas para ele mesmo, mas para toda a biosfera” . E a renovação da relação de simbiose estabelecida por homem/natureza é dos primeiros passos a ser dado perante a arquitectura do mal perpetrada por intelectos teórico-práticos.

Nota de rodapé:

Todas as expressões entre aspas e em itálico, foram retiradas do seguinte site: http://www.freewebs.com/tecnociencia/ticacincia.htm

Os Riscos da Tecnociência

Os riscos e o impacto na sociedade

A condição humana importa-nos uma vasta série de questões extremamente importantes, ou seja, se por um lado somos seres racionais com um sentido inatingível, por outro lado somos também dotados de uma certa fraqueza que nos depõem numa série de incertezas e inseguranças. É provável criar-mos máquinas e “brinquedos” dotados da realização de funções que menos preferimos, mas não adquirimos o controlo sobre essa face cultural e nova realidade tecnológica.

Após o que foi evidenciado, a tecnologia alega-nos uma ambivalência, sendo que se por um lado se manifesta um homem de determinadas funções, por outro lado vem subjugando a comunidade à coerência quantitativa destas mesmas máquinas. Pode-se supor o futuro, quando e se ocorrerem modificações drásticas no ser humano assim como na natureza, estas serão prováveis com o auxílio da tecnociência, e o seu universo de manipulações, desde por exemplo, a manipulação genética à manipulação da actividade simbólica. Actualmente vivemos num período de simbiose entre o Homem e os componentes cibernéticos, conciliando e autorizando-lhes viver com algumas vantagens.

A tecnociência conduz o homem a fazer frente a certos assunto que são únicos nos nossos tempos, ou seja, esta nova organização confere ao homem uma expansão da capacidade técnica impensável e cujos efeitos irão tender para um grande tremor na própria existência enquanto ser humano. Isto é, a explicação de homem, tal como foi assumida é, actualmente, posta em evidencia. As competências moral e ética são atingida, sendo-nos cada vez mais complicado deliberar o que está certo do que está incorrecto. Os nossos juízos e valores éticos são destruídos, afectando toda a nossa capacidade de pensar.

“As inovações tecnocientíficas têm trazido em seu seio mudanças profundas no ethos das sociedades  nelas envolvidas.” – Newton Aquiles von Zuben. Isto é, o homem é afectado na sua própria capacidade de pensar, uma vez que os seus valores éticos, que dantes eram o principal elemento da compreensão, hoje são desnecessários. Os progressos na tecnociência têm sido considerados como actos cruéis, desumanos e “anti-naturais”. Se de uma certa forma, uma qualquer manipulação simbólica é aceite e acatada legítima e moralmente válida, de outra forma é uma intervenção maior, como por exemplo ao nível da genética, é apreciado de forma impensável.

Com todas estas evoluções evidenciadas, já existe praticamente um ditado popular: “o problema não é especializar, mas o especialista generalizar” , isto é, com todas as mudanças e imposições, todos devemos e temos de ter um breve conhecimento em todas as diversas áreas. Logo, toma-se como exemplo do uso da tecnociência a robótica, a clonagem e a eutanásia.

Nota de rodapé:

Todas as expressões entre aspas e em itálico, foram retiradas do seguinte site: http://www.freewebs.com/tecnociencia/tecnocinciariscos.htm

A Clonagem

Há dois tipos de clonagem: a clonagem reprodutiva e a clonagem terapêutica.

A primeira referida, a clonagem reprodutiva, é bastante dispendiosa e altamente ineficiente, ou seja, mais de 90% das tentativas foram em vão; serão precisas mais de noventa transferências nucleares para produzir um clone viável. Associadas às baixas taxas de sucesso da acção em si, os animais clonados têm uma vasta deficiência imunitária e estão mais susceptíveis a infecções, ao aparecimento de tumores e a outros problemas ditos graves.  Pesquisas japonesas alegaram que os ratos clonados tinham pouca saúde e morriam relativamente cedo. Cerca de um terços dos clonados que nasceram vivos, morrerem muito jovens e com deficiências bastante graves, o que levou a que estes mesmos seres não resistissem o tempo suficiente para deixar que fossem retiradas as informações precisas para o processo. Esta tecnologia é utilizada para produzir um animal que tem o mesmo DNA de outro animal já existente. Como por exemplo, deste tipo de clonagem, temos a ovelha Dolly, que foi criada privilegiando de uma tecnologia de transferência nuclear.

Por outro lado, há a clonagem terapêutica, que tem como base a criação de embriões humanos, com o objectivo de estudar o corpo humano. O propósito deste método não é de formar clones humanos, mas sim de avançar no estudo do corpo humano e encontrar a cura para variadissimas  doenças. Os cientistas têm confiança de eventualmente, um dia será possível clonar órgãos humanos e investi-los em transplantes, com o intuito de ajudar as pessoas. Para tal, deverá ser tido em conta o DNA e retirá-lo da pessoa que precisa do transplante e colocá-lo num óvulo. Um outro destino provável deste tipo de clonagem, é alterar geneticamente porcos com o intuito de utilizar os seus órgãos que sejam possíveis para alguns transplantes humanos.

De outro prisma, o conceito do termo Homem tem vindo gradualmente a sofrer muitas alterações, a sua importância tem vindo a ser cada vez menor, chegando a ser regulado como “coisa”. Desta maneira, o ser humano reduzido a “coisa” ou a um mero número, tem-se que os fins justificam os meios. Ao invés, ao se tratar deste discutido assunto, um cientista necessita de ter em vista as perspectivas das outras ciências, como por exemplo, a sociologia, a psicologia ou a filosofia, como tantas outras ciências. Ao cair-se nas mãos indesejadas, estas mesmas experiências, por muitas apreciadas dádivas, poderão vir a ser geridas de uma maneira incorrecta e que não seja ética, danificando toda a população.

É preciso estar atento e reconhecer os progressos da ciência, mas não podemos nem devemos deixar-nos levar por estes. É então necessário, ter em conta que há um ser social e pessoal, e como tal não podemos desprezar a ideia de que vivemos em sociedade e para tanto deve-se argumentar face à mesma. Teremos nós o direito e audácia de construir algo que vá contrariar as regras da sociedade? Para solucionar estas questões existem os códigos de éticas, assim como as leis.

Como já foi dito, as ciências biológicas têm na sua ética, a dita bioética, que são todos os valores patentes na comunidade cientifica, que, de alguma maneira, julga a moral dentro da ciência. Vários estudos de opinião foram elaborados para deliberar a opinião geral das pessoas acerca deste assunto polémico. A maioria dessas pesquisas estiveram de acordo ao considerar que a tentativa de clonagem de um ser humano é algo totalmente irresponsável e que não deve ser executada, sendo que estudos realizados com seres irracionais revelaram que a técnica não é totalmente fiável. Grande parte dos animais clonados morreram bastante cedo devido a infecções e outros problemas. As mesmas complicações são esperadas na clonagem nos seres humanos.

Defende-se que um clone jamais será uma cópia inteiramente fiel do indivíduo que lhe deu “origem”, uma vez que as características de um ser não só e apenas devido ao seu património genético, mas também às vivências tidas em conta ao longo da sua vida. Para grande parte dos cientistas, os riscos ultrapassam bastante os supostos benefícios, a eugenia um risco muito provável devido ao má administração desta técnica. A referida eugenia é a possibilidade dos pais poderem escolher os genes dos seus filhos, manipulando a criança desejada, como por exemplo, escolhendo a cor do cabelo e dos olhos. A comunidade cientifica não sabe como a clonagem humana pode gerar um impacto no desenvolvimento mental da humanidade, mas por outro lado, uma vez o intelecto e a personalidade não revelam importância numa vaca ou num cavalo, estes são totalmente imprescindíveis para o bom desenvolvimento de seres humanos sãos.

Com tantos e diferentes elementos desconhecidos ofuscando a clonagem reprodutiva, o esforço da tentativa de clonagem humana é relativamente perigosa e eticamente inconsciente.  Terá o ser humano o direito de contestar a mãe natureza e desempenhar o papel de Deus, na tentativa de criar vidas mediantes as nossas próprias mãos?

A Robótica

Este ramo é também conhecido por inteligência artificial, mas é importante relacionar este ramo historicamente assim como as disciplinas com as quais tem grande relação.

No século XIX, os grandes matemáticos iniciaram o desenvolvimento de sistemas lógicos, com o intuito de conseguir dar o passo, que tornaria possível, a formalização da lógica. Desta forma, alguns anos depois, surgiu a lógica simbólica a partir da transformação da lógica. Em 1943, Mc Culloch e Pitts, delinearam um modelo de neurónios artificiais, fazendo crescer a primeira vertente da robótica e da dita inteligência artificial que já tinha como objectivo a simulação do cérebro humano da perspectiva física. A robótica a área da tecnociência que analisa e desenvolve robôs, isto é, máquinas que são controladas através de computadores, por sua vez, destinados a substituir o homem em algumas funções perigosas, conseguindo interagir com o meio e quiçá de compreender e aprender novos comportamentos.

Já foram construídas máquinas que superaram o cérebro humano, se avaliarmos o caso de um computador IBM, que disputou jogos de xadrez com o consagrado campeão do mundo, vencendo-o em duas partidas, empatando três e perdendo apenas numa única partida para o Homem.

É de notar, o quanto é preocupante, o facto de no presente século, as tecnologias, assim como a nanotecnologia e robótica, serem tão grandiosas e poderosas, que podem vir a fazer com que haja uma nova classe de acidentes. Se no século anterior, as guerras químicas eram um medo abrupto, hoje em dia, a construção exponencial de  armas nucleares requer algum tempo e matérias-primas bastante raras. No século XXI, este género de tecnologia está ao alcance de qualquer género de grupo e não precisa de matérias primas raras, basta o conhecimento habilitar o seu uso. Está-se então a começar uma “maldade extremista”, quem sabe um novo tipo de terrorismo mas com maiores sequelas. Por intermédio destas novas tecnologias, deveríamos pensar na melhor maneira de agir face a elas.

A ética considera a moral, isto e, vai tanto mais longe se houver uma procura de justificação. É uma reflexão acerca dos nossos próprios actos, costumes e temperamento no que remete para a declaração de estes serem ou não os melhores, os mais desejados ou os mais justos. Desta forma, o pedido à reflexão ética vem primeiramente da experiência quotidiana, do mundo bem como da vida. Porém, existem actos que nos interpelam e  impõem da nossa partem uma tomada de posição pessoal, uma decisão racional que por vezes nem sempre é pacífica ou excluída de dúvidas. Depois de avaliado de várias frente, este assunto é para alguns politicamente e totalmente correcto e bom, mas para outros algo que se virá a tornar cada vez mais perigoso e sem controlo.

A Eutanásia

Este método é um sistema de procura da morte, mas sem sofrimento e a um doente incurável. Há vários tipos de eutanásia que têm por base o tipo de acção assim como o tipo de consentimento do doente.

Quanto ao tipo de acção temos que:

  • A Eutanásia activa corresponde ao acto de provocar a morte a um doente por fins compassivos;
  • A Eutanásia passiva ou indirecta tem por base a morte do doente que ocorre quando este está já numa fase terminal  e tem como intuito terminar com o sofrimento causado pela doença;
  • A Eutanásia de duplo efeito, onde a morte é acelerada como consequência indirecta das acções médicas mediante o objectivo de acalmar a dor de um paciente na sua fase terminal.

Quanto ao consentimento do doente temos que:

  • A Eutanásia voluntária que surge quando a morte é provocada tendo em especial atenção a vontade do paciente;
  • A Eutanásia involuntária que ocorre quando a morte é provocada sem vontade do próprio doente;
  • A Eutanásia não-voluntária que advém de quando a morte é  estimulada sem que o paciente tivesse mostrado alguma relevância acerca dela.

A eutanásia está indirectamente ligada com a tecnociência, na perspectiva em que com os novos progressos da tecnologia vai existindo uma certa melhoria nas condições de vida em grande parte da humanidade. Todas as novas cortesias proporcionadas pela tecnologia, levam-nos a ter outro ponto de vista acerca da vida, o nosso entretinimento amplia-se e por consequência o prazer e o querer viver também.

Porém, quando há um acidente que abate o ser humano, esse prazer desvalesse, uma vez que já não é permissível tirar partido da vida a que se estava habituado, desmaiando na monotonia sem ser possível usar as novas tecnologias, que concediam uma maior e forte globalização assim como uma fonte de lazer ou entretenimento.

 “Morte os meios utilizados não são assim tão com dignidade”, este tem sido o slogan bastante utilizado pelos que defendem a eutanásia, mas que nem sempre seja o que de facto acontece. Porém dignos. Um dos riscos centrais da eutanásia reside na prática de cair em desvaneio, em banalidade, temos então um exemplo absurdo em que uma organização a favor da eutanásia distribuiu algumas informações de como se deve sufocar alguém, o que é um acto brutalmente desumano. Na generalidade, os defensores da eutanásia dizem que esta remete para uma morte indolor e rápida, mas que são poucas as vezes em que isso acontece, existem vários casos em que é usado, como por exemplo, monóxido de carbono, desta forma, os doentes são gaseados até à morte (tal como era o objectivo). É habitual dizer-se que a eutanásia só é posta em prática em pacientes de fase terminal, mas aqui o este conceito, “terminal”, é algo bastante subjectivo, uma vez que há médicos que definem “terminal” como uma qualquer doença que limite a vida, nem que seja apenas por um dia, mas de certa forma também há quem considere o termo e a condição “terminal” como aqueles em que morte ocorrerá dentro de pouco tempo, isto é, morte lenta.

Como (mau) exemplo da intervenção da eutanásia, decorreu nos E.U.A em que um célebre médico, apologista da eutanásia, literalmente matava os seus doentes e abandonava os corpos em carros desconhecidos em parques de estacionamento; está é uma acção terrível e monstruosa contra a ética.

A actuação médica é conduzida por dois vastos princípios éticos: a preservação da vida e o alivio da dor, os quais encaixam um no outro, uma vez que se tornam antagónicos devendo dominar um em relação ao outro. Qual será o melhor?

De um lado, se se escolher a preservação da vida, poder-se-á, com esta acção, contrariar o facto de que a vida é finita. Há determinadas fases de doenças em que a morte é o final mais certo, em que o paciente sente um enorme e desgastante sofrimento. E é aí  que os princípios éticos  devem estar patentes no amparo da vida, uma vez que segundo estes, quando o paciente está numa fase em que a morte, é já algo completamente inevitável, deve ser antecipado o alívio da dor. O uso de princípios éticos ( benesse e malefícios, autonomia e justiça) deverá ser disposta de tal forma que seja obtida uma sequência de prioridades.

Haverá sempre um momento em que as tentativas de cura deixam de mostrar consideração ou de fazer qualquer sentido sob a perspectiva médica, aí deverá ser respeitada o ponto de vista e a decisão do doente, assim como fazer com que o seu tempo de vida restante seja o melhor possível.

Nota de rodapé:

Todas as expressões entre aspas e em itálico, foram retiradas do seguinte site: http://www.freewebs.com/tecnociencia/tecnocinciariscos.htm

Conclusão

Concluindo este trabalho de investigação acerca da Tecnociência, e numa espécie de “apanhado” geral, averiguou-se efectivamente que a ciência, actualmente é detentora de uma grande poder, poder esse que lhe confere conhecimento, controlar e interceder que na própria natureza que no homem e em toda a humanidade.

É então através da técnica/tecnologia à qual a ciência está profundamente associada (daí deriva o termo tecnociência) que a ciência irá ser posta em prática em domínios de informação, de transportes, de manipulação genética à robótica, entre outros. Para além de um desenvolvimento atroz assim como um amplo leque de beneficiação que a ciência tem imposto para com a nossa humanidade, é assim importante de sublinhar que esta inclui um elevado número de riscos, entre os quais, estão várias vezes presentes graves questões éticas.

Além de certas culturas se manterem na actualidade, distantes da ciência, e para além de esta ser circunscrita em determinados países devido a razões religiosas, toda a restante sociedade, depende dela. Contudo, é necessário que se tomem medidas, bem como que os políticos, em unanime com a comunidade cientifica, possam então agregarem-se e tomarem consciência de que é preciso cimentar certos limites éticos, de maneira a evitar os riscos que possam vir a crescer.

Para as pessoas que já têm idealizado certas mudanças nas práticas tecnocientificas, o “problema”  coloca-se então num plano político, assim, é importante reconhecer que essas tais mudanças não se podem elaborar sem a conexão de pelo menos uma parte dos cientistas. Apesar da necessidade de um grande controlo social em relação à ciência (que possa ser defendido), seria muito pouco justo, e quiçá inacessível na realização de que tal controlo fosse elaborado de uma maneira rígida, sendo imposto à comunidade cientifica, uma pressão extremamente externa.

A questão táctica, é então a maneira de convencer a comunidade cientifica para a admissão de uma atitude de certa análise. Voltando-se para o centro da guerras cientificas, temos que o objectivo é precisamente esse, isto é, limitar a discussão ao que essencialmente importa e, se as proposições desta crítica são aceites. É possível elaborar uma crítica muito profunda, no que requer as práticas tecnocientificas, ou seja, com um encandeamento prático significativo, mas em simultâneo que despreza inteiramente a adopção de certas posições relativistas em confronto com o conhecimento cientifico. A exposição sugerida, é colocada como uma “provocação”  que mantém uma discussão num terreno inesgotável, que por sua vez, desgastam a comunidade cientifica.

É de igual importância frisar de que para a comunidade cientifica, é comum, a autenticação de que nem tudo são meras flores num jardim da tecnociência, e isto é bastante obvio para alguns dos quais colaboram nas guerras da ciência, mais precisamente no campo que se denomina como “ortodoxo”.

Para além disto, pode-se ainda verificar que os valores peculiares à reforma neoliberal estão distantes de serem harmónicos com alguns dos mais importantes valores típicos da ciência, assim como os do conhecimento cientifico com um bem  comum, os associados à dádiva como um princípio elementar.

Bibliografia

A realização deste trabalho, teve por base a pesquisa nos seguintes sites:

  • http://www.freewebs.com/tecnociencia/tecnocinciariscos.htm
  • http://afilosofia.no.sapo.pt/10nprobleticos.htm
  • http://www.fafich.ufmg.br/~scientia/art_bern.htm



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