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Teorias sobre a natureza dos Valores - NotaPositiva

O teu país

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Marta Veríssimo

Escola

[Escola não identificada]

Teorias sobre a natureza dos Valores

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Resumo do trabalho

Resumo/Apontamentos sobre as teorias que respondem ao problema da natureza dos valores: Realismo Moral, Subjectivismo Moral e Emotivismo, realizado no âmbito da disciplina de Filosofia (10º ano).


Caracterizar as teorias que respondem ao problema da natureza dos valores: Realismo Moral, Subjectivismo Moral e Emotivismo.

O realismo moral afirma que o bem e o mal são propriedades das situações e das pessoas, o correcto e o incorrecto são propriedades das acções, e que essas propriedades morais são uma parte real do mundo. A questão do realismo moral consiste em sabermos se há factos acerca do correcto e do incorrecto e de que tipo de factos se trata. Esta teoria diz que os juízos morais são objectivos e que os factos morais existem.

A perspectiva de que os valores são puras criações do pensamento humano deu origem a duas teorias sobre os valores: o subjectivismo e o emotivismo.

O subjectivismo defende que, embora existam factos morais, estes são subjectivos. Os factos morais podem ser verdadeiros ou falsos, dependendo dos sujeitos que as praticam. Os juízos morais descrevem apenas os nossos sentimentos de aprovação ou reprovação acerca das pessoas e daquilo que elas fazem. O certo ou errado (valor de verdade) depende, portanto, dos sentimentos de cada um.

O subjectivismo partilha com o emotivismo a ideia de que não existem verdades morais independentes dos sujeitos individuais e de que os juízos morais derivam dos sentimentos que cada pessoa tem acerca de um determinado assunto.

Porém os emotivistas vão mais longe, afirmando que ao utilizarmos a linguagem moral apenas manifestamos as nossas emoções e tentamos convencer os outros a agirem de uma determinada maneira. Desta modo, os juízos morais não expressam qualquer tipo de facto e não transmitem valor de verdade algum, mesmo que estejam relacionados com pessoas.

Valor de verdade das proposições e justificação:

  1. Para um emotivista os juízos morais não são objectivos pois não existem factos morais (Falso). O facto de não existirem factos morais não implica que os juízos morais não sejam objectivos.
  2. Para um realista os juízos morais são objectivos, pois existem factos morais (Verdadeiro). Para um realista, os juízos morais não dependem do que o sujeito faz, ou seja, das propriedades que as pessoas e as situações assumem.
  3. Segundo um subjectivista o juízo moral «A pena de morte é injusta» possui valor de verdade, embora não seja objectivo (Verdadeiro). Os juízos morais relatam factos morais e esses factos podem ser avaliados quanto ao seu valor de verdade, apesar de serem subjectivos, ou seja, apesar de diferirem de pessoa para pessoa.
  4. Segundo um emotivista o juízo moral «Ajudar os pobres é positivo» possui valor de verdade, embora não seja objectivo (Falso). Para um emotivista os juízos morais não relatam qualquer tipo de facto, logo, não expressam valor de verdade.
  5. Para o realismo moral, todos os juízos morais são simples exclamações emocionais, sem qualquer valor de verdade (Falso). A teoria que defende que todos os juízos morais são simples exclamações emocionais sem qualquer valor de verdade é o emotivismo.
  6. Para os emotivistas, os juízos morais descrevem apenas os nossos sentimentos de aprovação ou reprovação (Falso). O emotivismo não aceita a existência de factos morais subjectivos. Logo, se os nossos sentimentos de aprovação ou reprovação forem considerados como tal, o emotivismo não os aceita. Para os emotivistas os juízos morais manifestam apenas emoções do sujeito sem valor de verdade algum.

Compreender as objecções ao subjectivismo moral.

  1. O subjectivismo parece fazer da ética um domínio completamente arbitrário porque para um subjectivista, qualquer juízo moral é verdadeiro, por outras palavras, basta acreditarmos em algo que, para nós, seja verdadeiro.
  2. O subjectivismo tem implicações absurdas em relação à educação moral pois ao educarmos os nossos filhos segundo a perspectiva subjectivista estamos a ensinar-lhes a seguirem os sentimentos e a orientarem-se em função daquilo que gostam ou não gostam. Ao transmitirmos isto aos nossos filhos estamos a aceitar que qualquer comportamento que tenham seja correcto independentemente de ser ou não um comportamento negativo. Assim, concluímos que o subjectivismo compromete-nos a uma educação moral baseada no agir consoante os nossos sentimentos.
  3. O subjectivismo moral defende que não podemos dizer que as opiniões e juízos morais dos outros estão errados. Se as verdades morais são dependentes dos sentimentos de cada indivíduo basta que os nossos sentimentos sejam reconhecidos para serem verdadeiros. Como nunca é possível que estejamos enganados em questões morais, cada um dos indivíduos irá defender as opiniões que estiverem de acordo com os seus sentimentos, tornando um debate racional, sobre uma questão moral inútil.



237 Visualizações 28/01/2020