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O calor interno do planeta está associado a 4 causas fundamentais:
A energia necessária para a atividade geológica externa provém:
As estruturas endógenas resultam da ação de processos e forças que atuam no interior dos planetas, como, por exemplo, dobras, falhas, fissuras, cones vulcânicos, filões, entre outras;
As estruturas exógenas são originadas por processos que ocorrem na superfície do planeta, tais como rios, dunas e ravinamentos;
As estruturas exóticas têm uma origem exterior ao planeta, como é o caso de crateras de impacto de meteoritos e outros corpos celestes.
O calor acumulado vai-se dissipando, constituindo a principal fonte de energia capaz de sustentar a geodinâmica interna de alguns planetas.
Apesar de possuírem características semelhantes relativamente à sua composição e estrutura, os planetas telúricos manifestam diferenças significativas no que diz respeito à sua atividade geológica, quer interna quer externa.
Nos planetas geologicamente ativos, os fenómenos dinâmicos são fundamentalmente consequência:
Nos planetas geologicamente inativos, ou geologicamente mortos, como Mercúrio, aqueles fenómenos têm uma expressão muito reduzida. Tal facto resulta quer da ausência de atmosfera (em virtude da sua pequena massa, com a consequente fraca atração gravítica) quer das reduzidas quantidades de calor interno. Apesar da sua inatividade atual, Mercúrio evidencia sinais de vulcanismo antigo, provavelmente induzido pelos choques de asteroides, comprovados pelas inúmeras crateras de impacto, numa fase inicial da sua existência, quando ainda se encontrava muito quente. Note-se que a ausência de atmosfera em Mercúrio e a consequente inexistência de erosão permitem a persistência das crateras de impacto. A ausência de atmosfera provoca enormes amplitudes térmicas na superfície do planeta, responsáveis por alterações pouco significativas dessa superfície.
O estudo do satélite terrestre revela-se do maior interesse para o conhecimento da história do nosso próprio planeta, uma vez que, ao longo dos tempos, a superfície e a estrutura da Lua apresentam praticamente as suas características de origem. Esta natureza quase "fóssil" da Lua permite inferir das condições associadas aos primeiros tempos da história da Terra. De entre os aspetos que mais contribuíram para o nosso conhecimento dos primórdios do Sistema Solar, destacam-se o estudo da morfologia da superfície lunar e dos materiais rochosos colhidos nessa superfície. Esse estudo permitiu a caracterização de regiões com diferente natureza:
Mares lunares | Continentes lunares |
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Quando comparada com a Terra, a Lua apresenta uma massa e densidade mais reduzidas. Este facto confere-lhe um fraco poder gravitacional que não possibilita a retenção de uma atmosfera. A inexistência de atmosfera, juntamente com a ausência de água no estado líquido, faz com que, na Lua, praticamente não exista erosão, para além daquela que resulta do impactismo.
Esta reduzida atividade geológica externa, associada a uma atividade interna quase ausente, reduzida a raros sismos, torna a Lua um satélite geologicamente inativo ou morto. Devido a este facto, é possível encontrar na superfície lunar, sobretudo nos continentes, em regiões menos afetadas por crateras de impacto, materiais rochosos correspondentes aos primeiros mil milhões de anos do Sistema Solar bem como matéria cósmica proveniente da nuvem que originou este sistema. As rochas estão cobertas por um material fino e desagregado - rególito - resultante, sobretudo, do impacto de corpos celestes.