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Análise do poema "Tudo o que faço ou medito" de Fernando Pessoa, realizado no âmbito da disciplina de Português (12º ano de escolaridade)...
Análise do Poema
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Tudo o que faço ou medito
Fica sempre pela metade,
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada e' verdade.
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Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma e' lúcida e rica,
E eu sou um mar de sargaço ---
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Um mar onde bóiam lentos
Fragmentos de um mar de alem...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem.
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O sujeito poético neste poema procura auto-analisar-se com a sua lucidez aguda, a sua alma “lúcida e rica”, na tentativa de se auto conhecer. No entanto, aquilo que encontra é um espelho sem reflexo, “um mar de sargaço” que impede o encontro consigo mesmo.
Este poema revela a tentativa da descoberta de si mesmo, que lhe revela a impossibilidade de se conhecer.