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Trabalho sobre a Roda: descoberta, evolução e aplicações, realizado no âmbito da disciplina de Educação Tecnológica (7º ano)...
A história da roda pode ser muito curta ou abranger milhares de anos – depende da região em que é considerada. Sabe-se, por exemplo, que enquanto a civilização da Suméria, que cresceu às margens do rio Eufrates há cerca de 6.000 anos atrás, sabia usá-la e enquanto os egípcios pareciam familiarizados com ela desde 1.700 a. C., a roda era completamente desconhecida na Oceânia antes da chegada dos primeiros europeus. Mesmo as civilizações pré-colombianas não acharam uso prático para ela, embora em princípio já a conhecessem.
Acredita-se que a roda foi originada do rolo (um tronco de árvore) que, provavelmente, representou o primeiro meio usado pelo homem para substituir o atrito de arrasto entre dois planos pelo atrito de rolamento. Mais tarde, este rolo transformou-se num disco, e foi, talvez, a necessidade de introduzir a mão para lubrificar o eixo que fez com que o homem abrisse largos buracos.
No início a roda (nos transportes) era feita de uma peça de madeira inteiriça, compacta e pesada. Para que ela se tornasse veloz e de mais fácil manejo, fizeram-se inúmeras aberturas, originando-se, pouco a pouco, a roda com raios (na Mesopotâmia e na Pérsia, no ano 2000 a. C.). No início eram apenas quatro, mas com o passar do tempo foram aumentando. Nessa mesma época, a coroa, ou seja, a parte externa da roda que mantém contacto com o solo, foi protegida com inúmeros pregos de cobre, muito próximos uns dos outros, para que não se estragasse. Os Assírios e os Persas colocaram-lhe depois um círculo metálico.
Em 1818, o alemão Carlos Drais aperfeiçoou a bicicleta do francês De Siorac criada em 1790, fazendo com que a roda dianteira pudesse mover-se para a direita e para a esquerda. Com este movimento giratório, a roda tornou-se logo parte integrante das máquinas que auxiliam o homem a levantar pesos.
Também no guindaste a roda mudou de aspecto, transformando-se numa roldana, ou seja, numa roda raiada de modo que uma corda pudesse correr dentro dela, dando origem à polia. Muito mais recente é a roda de água ou hidráulica, conhecida entre os gregos e os romanos, usada ainda hoje no campo. Estava apetrechada de caixinhas ou de pequenas pás e servia para transportar a água até aos canais de rega. No século I d.C., a roda hidráulica passou a fazer parte de uma invenção revolucionária: o moinho hidráulico.
A roda teve também grande importância no desenvolvimento de uma arte antiquíssima: a arte de fiar e de tecer. Os primeiros homens obtiveram o fio das fibras vegetais do linho e do algodão, enrolando-as e esticando-as com as mãos. Somente muito mais tarde chegou-se ao fuso e à roca. O fuso e a roca foram usados durante toda a Antiguidade Clássica, até que na Idade Média o fuso foi adaptado à roda giratória. Nasceu, assim, o molinete.
Todas as invenções relativamente à roda são de importância extraordinária, não só porque promoveram uma revolução no campo dos transportes, da comunicação e da indústria mas também porque a roda, com diferentes modificações, passou a fazer parte de numerosos mecanismos e contribuiu para um incrível impulso ao progresso humano.