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O terramoto de 1755 - NotaPositiva

O teu país

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Nuno Manso

Escola

Escola EB 2,3 Luís de Sttau Monteiro

O terramoto de 1755

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Resumo do trabalho

Trabalho sobre o terramoto de 1755, as suas consequências e como foi feita a reconstrução da cidade depois do mesmo, realizado no âmbito da disciplina de História (8º ano).


Introdução

Neste trabalho irei falar acerca do terramoto de 1755, as suas consequências e como foi feita a reconstrução da cidade depois do mesmo. Ainda relativo a esta temática, irei dizer quem foi o Marquês de Pombal e falarei brevemente acerca da atividade sísmica em Portugal da forma mais clara e concisa possível.

O terramoto de 1755

Na manhã do dia um de Novembro de 1755, dia de todos os santos, deu-se o grande terramoto de Lisboa, mais conhecido como o terramoto de 1755. Foi o terramoto mais violento alguma vez registado em Portugal, foi de nível oito na escala de Ritcher. Violentos tremores viraram a cidade do avesso, causando caos e destruição. Incêndios rompiam dos edifícios, nuvens negras de fumo e morte pairavam a cidade, vozes de vítimas ecoavam pela cidade, pedindo auxílio. Mas depois do terramoto vieram várias consequências: a peste (várias epidemias que se espalharam pela cidade), a fome e a pilhagem. Devido ao elevado número de cadáveres na rua, as doenças rapidamente se começaram a espalhar, causando mais mortes. Não haviam alimentos suficientes para saciar as necessidades básicas do povo, fazendo com que a fome fosse outro problema para resolver. Os que sobreviveram ao terramoto tentavam recompor as suas vidas, uns honestamente e os outros faziam proveito desta catástrofe, pilhando, roubando e saqueando o que restava dos escombros que Lisboa se tinha afogado.

Para combater o surto de doenças que tinha aparecido, as ruínas foram regadas com cal viva e os cadáveres eram atirados para o mar para evitar mais contaminações. Foram também criados acampamentos improvisados para dar abrigo às vítimas. As localidades que não tinham sido afectadas pelo terramoto, eram obrigadas a trazer mantimentos para Lisboa como: alimentos e gado. Assim sendo, chegaram os mantimentos para auxiliar as vítimas a recompor as suas vidas. Foram estabelecidos centros de distribuição que consistia em distribuir sopa e pão pelos moradores para combater a fome. As pilhagens eram vistas como oportunidades de enriquecer com a desgraça alheia. Os ladrões metiam-se nas casas mais ricas, conventos ou até matar os feridos para roubar mais facilmente. Foram mandadas patrulhas militares na tentativa de resolver este conflito, onde quem fosse apanhado a roubar, iria ser forcado pelos militares. Com este plano, a criminalidade desceu imenso, pois muitos tinham receio de vir a ser mortos devido aos seus pecados. No entanto, a paz ainda não estava assegurada, pois rapidamente apareceram pregadores anunciando que iriam vir mais catástrofes causadas por mão religiosa, o povo como era analfabeto, acreditava e por isso, o pânico instalava-se nas redondezas. O povo acreditava que isto tinha sido um castigo de Deus, por isso temiam mais e ficavam ainda mais desnorteados e confusos. Os pregadores foram presos e mandados para Angola. Este terramoto destrui quase Lisboa inteira.

 Este evento empobreceu imenso o reino de Portugal, enfraquecendo-o.

Legenda: Terramoto de 1755, Lisboa.

A reconstrução de Lisboa

O terramoto tirou à cidade dezassete mil casas, trinta e cinco igrejas, seis hospitais, e sem mencionar as centenas de vidas que ceifou. Além destes prejuízos a cidade ficou cheia de entulho e sem os recursos modernos hoje em dia disponíveis, a tarefa ficou muito mais árdua, eles tinham de usar instrumentos simples, como pás e a própria força. A desgraça atraiu a atenção do estrangeiro, vindo mais ajuda na reconstrução da cidade por outros locais como: a Inglaterra, Espanha e Hamburgo.

O engenheiro-mor do reino, Manuel da Maia, começou imediatamente a trabalhar nos planos de reconstrução de Lisboa. Entretanto, começaram a surgir barracas, pequenas habitações, lojas feitas em madeira como de pedra e cal. Apareceram nove mil prédios em seis meses. O engenheiro ofereceu três opções para a reconstrução de Lisboa:

  1. Criar uma réplica de como era a cidade dantes.
  2. Deixar que Lisboa crescesse sozinha, criando a sua própria planta à vontade.
  3. Remover o entulho e os edifícios em ruína e criar uma planta nova.

O marquês de Pombal, juntamente com o rei, decidiram escolher a terceira hipótese.

Encarregaram seis equipas de fazer novos projectos para a reconstrução. A planta escolhida foi feita por Eugénio dos Santos com a ajuda de Carlos Mardel. Era um projecto moderno e inovativo para a época. Mas, saber como prevenir que este desastre voltasse a acontecer, os engenheiros pensaram em como o fazer. Nesta altura, Carlos Mardel, criou uma estrutura simples de madeira que era anti-sísmica, chamada “A gaiola”. Também se criou um outro sistema que prevenia a propagação das chamas, eram muros entre os edifícios que se chamavam “Guarda-fogos”. Durante o planeamento da reconstrução da cidade, certas pessoas viram isto como uma oportunidade de “renascer” Lisboa. Implantaram também um novo sistema de esgotos que era mais higiénico do que as técnicas tomadas antigamente. Apareceram novos tipos de construção, com o nome de edifícios “pombalinos”.

Legenda: Reconstrução da cidade de Lisboa.

Quem foi o Marquês de Pombal?

Legenda: Marquês de Pombal.

Sebastião José de Carvalho e Melo nasceu no dia treze de Maio de mil seiscentos e noventa e nove em Lisboa. Ele estudou na universidade de Coimbra e serviu brevemente no exército. Ele foi o ministro do rei durante o governo de D. José I de 1750 a 1777. Depois de ter mostrado a sua eficiência e esforço no terramoto de 1755, foi-lhe atribuído o cargo de primeiro-ministro, conde de Oeiras e marquês de Pombal, este evento também lhe deu imenso prestigio. Provou ser um politico eficiente nos seus deveres. Durante a sua carreira, o marquês fez imensas reformas que alteram a forma de como o país funcionava, criando vários inimigos como a nobreza. Uma família, a família Távora, como a alta nobreza, queria tirar o poder ao ministro, por isso, tinham de matar o rei. O atentado foi um fracasso, pois o rei sobreviveu. Os participantes deste crime foram apanhados e executados respectivamente. Depois deste acontecimento, enquanto o rei foi vivo, mais nenhum nobre se atreveu a desobedecer às leis e às ordens de quem governava. O marquês de Pombal aproveitou o enfraquecimento da Inquisição para acabar com os jesuítas. Os que apoiavam as ações do marquês de Pombal eram maioritariamente membros da burguesia, eles até partilhavam alianças que eram benéficas para ambos os partidos. No dia vinte e quatro de Fevereiro de mil setecentos e setenta e sete, D. José faleceu, ficando a sua mulher com o poder, D. Mariana. D. Mariana era parte dos inimigos do marquês e finalmente pôde fazer o que ambicionava à muito tempo: Tirar-lhe os poderes políticos. E assim foi os poderes do Marquês foram lhe tirados e foi imposta um ordem de restrição. O Marquês de Pombal morreu pacificamente nos seus aposentos em Pombal em 1782.

Atividade sísmica em Portugal

Legenda: Gráfico com a localização dos epicentros de sismos mais recentes.

Portugal fica situado numa zona sísmica, por isso, os sismos têm sido um acontecimento frequente ao longo da história. Os sismos podem ocorrer por vezes sem nos se quer apercebermos deles. Isso depende da sua intensidade. Como já referido anteriormente, o terramoto de 1755 foi o terramoto mais violento alguma vez registado em Portugal. Ao longo da história existiram vários sismos, estes são alguns exemplos, representados por ordem cronológica:

  • 1147: Não se sabe se houve vítimas ou estragos materiais.
  • 1309 – 1395: A terra tremeu pelo menos 10 vezes, maioritariamente na zona de Lisboa.
  • 1404: Abalo de poucos segundos.
  • 1504: Abalos tão fortes que destruíram povoações inteiras.
  • 1512: O Tejo inundou a parte baixa.
  • 1513: Sismo pelo país inteiro, dois grandes tremores de terra, morreu muita gente e seguiram-se as pestes.
  • 1597: Abalo tão forte que destrui 3 ruas da cidade de Lisboa.
  • 1722: O Algarve sacudiu violentamente.
  • 1755: Destruição quase total de Lisboa. Terceiro sismo mais forte do mundo.

Com estas datas todas, dá para ver que Portugal já tem um grande historial de atividade sísmica. O sismo mais recente foi no dia 17 de Dezembro de 2009 com o epicentro a 100 km da ponta de Sagres com uma magnitude de 6, 0 na escala de Ritcher.

Conclusão

Com este trabalho podemos concluir que o terramoto de 1755 foi de facto, uma catástrofe terrível que empobreceu o país, não só monetariamente, mas também demograficamente. Vimos que certas ações do Marquês de Pombal foram bastante benéficas para o país. Com o ultimo tópico, vimos que Portugal é próspero em relação a sismos devido à sua localização geográfica.

Bibliografia

Para a realização deste trabalho, recolhi e selecionei informação das seguintes fontes:

Internet:

  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Sismo
  • http://www.meteo.pt/en/sismologia/actividade/

Livro:

Nome do livro: “O dia do terramoto”

Autores: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Editora: Caminho

Número de páginas: 303



266 Visualizações 05/01/2020