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Trabalho escolar sobre a civilização Maia, realizado no âmbito da disciplina de História (8º ano).
Fiz este trabalho a pedido da professora de Geografia, professora Maria Teresa Saraiva Rodrigues Dias, que o objectivo era fazer-se um trabalho sobre um povo, uma civilização.
Escolhi a civilização Maia como tema do meu trabalho porque, não queria fazer sobre os Incas… Ou outro povo tão conhecido, embora os Mais também sejam, como também tenho uma prima que já foi visitar vários monumentos desta civilização, tirou fotografais e faxino-me.
Não sei praticamente nada sobre este povo, sei que se situaram na América central, no México, que alguns descendentes ainda são vivos, construíram vários monumentos…
Os meus objectivos deste trabalho são: ficar a conhecer muito mais sobre este povo (dar as ideias principais), descobrir onde e como eles viviam, como era a sua cultura, religião, comercio, conhecer as suas casas, monumentos construídos…
Este trabalho divide-se por 10 partes (vou falar das mais importantes):
Depois ao longo do trabalho encontra-se como eram as suas Habitações, algumas das suas Construções, Jogos praticados, Descobertas feitas, e como foi o Desaparecimento da Civilização Maia…
Penso que com este trabalho me enriquecerei mais culturalmente, e historicamente…
Os maias ocuparam um grande território: México, Honduras, Belize, Guatemala e El Salvador. São centenas de cidades que hoje são ruínas transformadas em sítios para turistas.
Este povo viveu nestas regiões nos séculos IV a.C. e IX a.C. Eles nunca chegaram a formar um império e isso fez com que sofressem invasões e fossem dominados por outros povos.
Maya, que quer dizer mãe em hindu. A civilização maia é uma das civilizações mães da humanidade, porque já se falava o idioma Naga-Maya há 5 mil anos a.C.
Os maias consideram a sua origem a partir de 13 de Agosto de 3113 a.C., “nascimento de Vénus”, início da Conta Longa de 5.125 anos, que terminará em 2012. Eles consideram o ano de 2012 o ano do início de um novo ciclo.
Mapa Mundo: Civilização Maia assinalada no circulo vermelho
A sociedade maia dividia-se em classes sociais. A nobreza, tinha terras e cargos importantes, e tinha os mais altos títulos militares e religiosos. A maior parte da população eram camponeses, comerciantes e artesãos, que trabalhavam para a nobreza e para o clero. Ainda existiam escravos e antigos prisioneiros de guerra que serviam a nobreza.
A agricultura era a principal actividade (milho, legumes, cacau, algodão, frutos. Criavam-se cães, perus e abelhas e ainda faziam caça e pesca. Eles faziam comércio com as cidades vizinhas e até mesmo com regiões mais afastadas o que era muito rentável. Os principais produtos eram o cacau, as plumas de quetzal, a obsidiana, as conchas ou o jade, que chegavam a terras muito afastadas por terra ou por mar.
Os maias acreditavam numa religião politeísta (vários Deus). As divindades mais conhecidas eram Chac (Deus da Chuva), Kinich Ahau (Deus do Sol que se transforma em jaguar durante a noite) e o Deus da Morte. Existiam deuses para cada classe social ou profissão, como o de Kukulcán, grande herói dos maias. O clero para além das responsabilidades religiosas também tinha muitas responsabilidades nas ciências e astronomia.
As suas cidades foram construídas de uma maneira um pouco descuidada, o que era normal devido às características dos terrenos. A arquitectura maia seguiu as características da natureza e consoante o terreno eles faziam as suas habitações e construções. Por exemplo, as planícies transformaram-se em cidades muito grandes enquanto que nas colinas das margens do rio Usumacinta, faziam torres e templos de grande altura.
As Choupanas são as moradias típicas da civilização maia e, actualmente, ainda muitos dos maias vivem em pequenas choupanas tal como nos tempos antigos.
Choupana
A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos viviam mais afastados do centro.
Para a construção das suas habitações, os materiais mais usados eram as estruturas de madeira, adubo nas paredes e cobertura de palha, apesar de algumas habitações feitas de pedra calcária.
A construção desta civilização não quadriculada como a de outras cidades da mesoamérica, porque era de acordo com as características dos próprios terrenos. A cidade crescia e ligava as grandes praças (que eram os lugares de reunião para as pessoas) através de calçadas.
Apesar das cidades terem sido feitas de acordo com os terrenos, a construção dos templos e observatórios foi feita tendo em conta com a orientação das órbitas das estrelas.
No centro das cidades existiam grandes praças que eram rodeadas por edifícios do governo e da religião, como a acrópole real, os grandes templos de pirâmides e os campos de jogo de bola.
Ruínas de construções maias no México
Os maias construíram as famosas cidades de Tikal, Palenque, Copán e Calakmul, e também Dos Pilas, Uaxactún, Altún Ha, e muitos mais.
Os monumentos mais fascinantes são as pirâmides que construíram nos centros religiosos, junto aos palácios de governantes.
Os templos religiosos mais importantes encontravam-se em cima das pirâmides, por ser o lugar mais perto do céu. Os templos sobre as pirâmides, a mais de 70 metros de altura, como El Mirador, eram as estruturas mais espectaculares e ricamente decoradas. Tinham uma crista sobre o tecto ou um grande muro que servia para a escrita de sinais rituais de forma a serem vistos por todos.
Pirâmide em Palenque (El Mirador)
Outras estruturas muito importantes são as chamadas estelas que contavam a história e por isso tinham gravado em símbolos hieroglíficos (escrita da civilização maia, através de símbolos e figuras humanas) acerca dos governantes da época, a genealogia e outras características.
Relevo em estuque no museu de Palenque
Os palácios eram grandes e geralmente muito decorados. Eles ficavam próximos do centro das cidades e hospedavam a população nobre. Muitos dos palácios eram também o lugar de muitas tumbas mortuárias.
Entre os maias existia um jogo muito popular conhecido hoje como "juego de la pelota" ou o jogo da bola.
O jogo consistia em passar uma bola elástica por dentro de um anel de pedra colocado verticalmente preso a um muro. Este jogo é idêntico ao basquetebol, mas a bola não era jogada com a mão e sim era batida com a cintura (por um cinto grosso que os jogadores usavam). Cada vez que a bola passava no arco era golo. O capitão da equipa que perdia era decapitado em honra aos deuses.
Um aspecto interessante do estilo de vida deste povo, foi a construção de campos ou estádios. Estes estádios normalmente situavam-se nos centros das cidades. Eram espaços muito grandes entre duas laterais de plataformas ou rampas paralelas, em forma de "I" maiúsculo.
Grande estádio em Chichen Itza
Números: Os maias foram um povo muito importante devido ao grande conhecimento acerca dos números. Para comprovar isso basta vermos: no século III, os maias descobriram o zero, que chegou à Índia no século V, e aos países árabes no século VII e à Europa no século XII. No restante da Europa o zero só foi utilizado no século XV.
Números Maias
Escrita: A escrita maia (chamada hieroglífica por ser parecida com a escrita do antigo Egito) era uma combinação de símbolos fonéticos e ideogramas. É a única escrita do novo mundo antes de Cristóvão Colombo que era tão bem falada como escrita. Com as decifrações da escrita maia descobriu-se que os artistas dessa civilização eram dos poucos que escreviam o seu nome nos seus trabalhos.
Livros: Os livros maias, normalmente tinham páginas semelhantes a um cartão, feitas de um tecido em que colocavam uma película de cal branca sobre a qual eram pintados os símbolos, letras e desenhos. Os cartões ou páginas eram atadas entre si pelas laterais de modo a guardar e poder-se desdobrar para a leitura.
Sol: Os maias sabiam tudo sobre o Sol, inclusivé que possui ciclos e que seria um dos responsáveis pelo aquecimento da Terra no novo ciclo a partir de 2012. Os maias já sabiam que o Sol envia uma energia sutil (que é a energia de densidade) que muda inclusiva a parte psicológica das pessoas.
Calendário: O nosso calendário Gregoriano tem um erro de um dia ou 24 horas, a cada quatro anos, o que nos obriga a criar um dia extra, em Fevereiro, no ano bissexto. Os calendários maias não têm nenhum erro desse género. O nosso é um calendário começa no dia 1 de Janeiro do ano e termina no dia 31 de Dezembro. Os maias tinham mais de trezentos calendários, mas eles usavam, normalmente, dois calendários – o Haab e o Tzolkin. O Haab tinha 18 meses de 20 dias, resultando 360 dias e mais o mês de cinco dias e o Tzolkin de 260 dias.
Nos séculos VIII e IX a cultura maia começou a desaparecer, e muitos habitantes abandonaram a maioria das grandes cidades. A guerra, a seca e a fraca produção dos terrenos agrícolas foram os motivos que levaram ao início seu desaparecimento. Muitos arqueólogos dizem que as revoltas sociais, em que classes dos camponeses se revoltaram contra a nobreza provocou períodos de grande violência e levou ao desaparecimento desta civilização.
Por outro lado, em 1519, chegaram os espanhóis que iniciaram a conquista das terras. Algumas cidades ofereceram uma grande e feroz resistência porém a elite maia fugiu para as florestas, enquanto o povo foi invadido e dominado. A última cidade estado só tomada pelos espanhóis em 1697.
Outra explicação, era que o facto dos maias acreditarem muito na astronomia e eles sabiam por estudos astronómicos, que as explosões solares iniciariam um ciclo negativo: em que por exemplo a gravidez das mulheres era afectada e nasciam crianças deformadas. Este facto provocou um período de muitas mortes e abandono das cidades.
Actualmente ainda existem seis milhões de maias escondidos nas florestas. Eles ainda guardam os seus templos e sua civilização, mas esqueceram-se da grandeza da raça. Entretanto, os xamãs dizem que os maias cósmicos, os que vieram de fora da Terra, retornarão.
Imagem actual do povo maia
Após este trabalho concluo que a civilização maia situou-se principalmente no México, América Central durante os séculos IV a.C. e IX a.C., praticavam a agricultura e comércio os principais produtos comercializados eram o cacau, as plumas de quetzal, a obsidiana, as conchas ou o jade.
Maior parte dos maias praticava uma religião politeísta (vários Deus). As suas cidades foram construídas de uma maneira um pouco descuidada, devido às características dos terrenos, mas maior parte das casas eram as Choupanas moradias típicas da civilização maia.
Os Maias construíram vários monumentos entre eles El Mirador, mas também templos religiosos, palácios, cidades como Tikal, Palenque, Copán e Calakmul… Como toda a gente, precisamos de nos divertir então os mais também não fogem a regra, eles tinham um jogo chamado juego de la pelota que constituía em passar uma bola elástica por dentro de um anel de pedra colocado verticalmente preso a um muro. Este jogo também foi adaptado pelos gregos e na actualidade o desporto mais parecido é o basquetebol.
Os mais foram um povo importante no desenvolvimento do conhecimento dos números, da escrita, livros, sol, calendários…
Mas como tudo o que começa tem fim, nos séculos VIII e IX a cultura maia começou a desaparecer, a guerra, a seca e a fraca produção dos terrenos agrícolas foram os motivos que levaram ao início seu desaparecimento, por outro lado, em 1519, chegaram os espanhóis que iniciaram a conquista das terras. A última cidade estado só tomada pelos espanhóis em 1697.
Imagem actual- Ruínas Pelenque
Retirado da World Wide Web, no dia 16 de março de 2007:
http://www.eq.uc.pt/~acma3/
Retirado da World Wide Web, no dia 16 de março de 2007:
http://www.ciencias.com.br/pagina_bedaque/maias/maias.htm
Retirado da World Wide Web, no dia 16 de março de 2007:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%A3o_maia
Retirado da World Wide Web, no dia 16 de março de 2007:
http://www.eps-jose-falcao.rcts.pt/mai.htm