Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod
Todos os trabalhos publicados foram gentilmente enviados por estudantes – se também quiseres contribuir para apoiar o nosso portal faz como o(a) Joana Silva e envia também os teus trabalhos, resumos e apontamentos para o nosso mail: geral@notapositiva.com.
Trabalho escolar sobre a obra, «A Noite de Natal» de Sophia Andersen, realizado no âmbito da disciplina de Português (5º ano)...
Antes de ler este livro, tentei imaginar como seria a história. Imaginei uma menina pobre que não tinha direito a uma noite de Natal como eu. Mas que, graças à bondade das pessoas pode sentir um pouco da alegria do Natal.
Na última aula de Língua Portuguesa, a professora propôs-nos a elaboração de um trabalho de leitura. A escolha do livro tinha que estar inserido no Plano Nacional de Leitura.
Primeiramente, foi necessária a leitura do livro. De seguida, seleccionei as informações mais importantes para as organizar em temas.
Este trabalho dividir-se-á em: apresentação biográfica da autora; personagens; acção (tempo e espaço) e finalmente as principais temáticas.
Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto, a 6 de Novembro de 1919. A sua infância foi passada entre a Quinta do Campo Alegre e a Casa Branca, que os seus pais alugavam em tempo balnear, na praia da Granja.
Frequentou o Colégio do Sagrado Coração de Maria até aos 17 anos. Aos 12 anos escreveu os primeiros poemas. Em 1936, entrou na Faculdade de Letras de Lisboa para estudar Filologia Clássica. De regresso ao Porto, aí permaneceu até casar com Francisco Sousa Tavares, com que teve cinco filhos.
Sophia faleceu a 2 de Julho de 2004. Deixou de herança uma vasta obra literária, entre poesia e prosa para adultos e crianças. Dela destacam-se, na poesia, Poesia (1944); Dia do Mar (1947); No Tempo Dividido (1954); Livro Sexto (1962), distinguido com o Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores; O Nome das Coisas (1977), distinguido com o Prémio Teixeira de Pascoaes; Navegações (1983), pelo qual recebe o Prémio da Crítica do Centro Português da Associação de Críticos Literários; Ilhas (1989); Obra Poética (1990-1992), compilação de toda a sua obra em três volumes e Primeiro livro de poesia (1991). Na prosa para adultos destaca-se Contos Exemplares (1962), constituído por sete contos e Histórias da Terra e do Mar (1984), constituído por cinco contos. Para as crianças, O Rapaz de Bronze (1956); A Menina do Mar, A Fada Oriana (1958); A Noite de Natal (1960); O Cavaleiro da Dinamarca (1964); A Floresta (1968) e A Árvore (1985).
Tem nove anos. Não tem irmãos, Ela primeiro sente-se sozinha, mas depois encontra “um amigo maravilhoso”, com quem podia brincar.
É uma menina rica: a casa com dois andares, “loiças, frascos, caixas, cristais, pássaros de vidro” a roupa que vestia “vestido de veludo azul, os seus sapatos de verniz preto”, os criados, a cozinheira, a ementa de Natal “a canja, depois o bacalhau assado, depois os perus, depois os pudins de ovos, depois as rabanadas, depois os ananases”, os presentes de Natal “a boneca, a bola, os livros cheios de desenhos a cores, a caixa de tintas.”.
Joana estava radiante com a chegada do Natal “já tinha visto nove vezes a árvore do Natal. Mas era como se fosse a primeira vez.”
Ela também demonstra ter respeito, admiração e confiança pela cozinheira Gertrudes. E estava disposta a enfrentar o medo, o frio, o silêncio da noite, as vozes e as sombras do pinhal para que o seu amigo Emanuel “tenha presentes na Noite de Natal.”
Joana vive o verdadeiro espírito de Natal: o espírito de partilha e de solidariedade humana para com o Emanuel, que é pobre.
Não tem pai. É bastante pobre: a mãe trabalha o dia todo, não têm dinheiro para comprar uma casa, sujeito à esmola do dono dos pinhais que o deixa dormir na cabana onde dormem os animais, habituado a brincar em toda a parte e com qualquer coisa “latas vazias, com jornais velhos, com trapos e com pedras. (…) Brinco com as ervas, com os animais e com as flores.”. Ele durante toda a história demonstra-se conformado com a sua condição social, dizendo a Joana “Pode-se brincar em toda a parte.”, (p. 11).
Embora o seu Natal seja diferente do de Joana, também ele se sente feliz “e dormia sorrindo.”, (p. 29).
Os pais não desempenham nenhum papel de relevo na história. Quando referidos apenas apresentam um comportamento comum aos adultos na noite de Natal: “O pai e a mãe de Joana também saíram. – Boa noite, minha querida. Bom Natal.” (p. 20).
“Joana achava-a a pessoa mais importante que conhecia. (…) Porque ela sabia que a Gertrudes conhecia bem o mundo.”, (p. 15 e 16). Gertrudes desempenha um papel mais activo na vida de Joana que os próprios pais. Além disso, é ela quem lhe satisfaz a curiosidade sempre que Joana quer saber alguma coisa: “E achas que o meu amigo vai ter muitos presentes?” (p. 16).
Esta história divide-se em três partes, ou seja, três capítulos: “O Amigo”, “A Festa” e “A Estrela”.
Espaço exterior: o jardim da casa de Joana (local privilegiado de brincadeira, relação privilegiada com a Natureza), o pinhal, a cabana, onde dorme o Manuel.
Espaço interior: a casa (a cozinha e a sala)
O espaço da casa é reservado aos adultos e o espaço exterior – natural – reservado às crianças. Dentro de casa, as vivências de Joana acontecem entre a cozinha (lugar a que não pertence, devido à sua condição social) e a sala (lugar próprio dos adultos) “As pessoas grandes sentaram-se nas cadeiras e nos sofás (…) e as crianças sentaram-se no chão a brincar.” (p. 20); “eram as pessoas crescidas que estavam lá dentro. Mas Joana sabia que tinham fechado a porta para ela não entrar.” (p. 12).
“O Amigo”: Outono “Caminhava devagar pela beira do passeio sorrindo às folhas do Outono.” (p. 8)
“A Festa” e “A Estrela”: a véspera de Natal “Passaram muitos dias, muitas semanas até que chegou o Natal.”; “Era o Natal”, “O jantar de Natal”, “a Noite de Natal”.
Este livro retrata o tema de uma amizade pura e verdadeira entre duas crianças de estratos sociais diferentes, ou seja, a oposição entre riqueza/pobreza; o enaltecer de valores.
Para além disso, o Natal e a magia que envolve o nascimento de Jesus Cristo.
O livro é muito interessante, porque retrata a amizade e a bondade pelos pobres. A Joana, uma menina rica, ajudou Emanuel, um menino pobre, a ter uma noite de Natal como ele nunca tinha tido.
Eu gostei muito de ler este livro, não só pela sua escrita simples, mas também pela sua realidade.
Optei por este livro, porque o Natal é uma época festiva que eu gosto. A própria capa do livro me chama a lê-lo, pela apresentação simples de uma vaca, de um burro e uma criança crescida entre eles. Pus-me logo a imaginar a historia, como já tinha dito no inicio do trabalho.