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Análise de uma entrevista a D. João V, publicada na revista «A Gazeta», realizado no âmbito da disciplina de História (8º ano).
Para esta edição tão peculiar do nosso “A Gazeta”, os nossos quatro Gazeteiros efectuaram um colossal trajecto a Mafra, para poderem apresentar-se ao Palácio-Convento de Mafra, onde se encontra a Corte de D. João V.
O feito ocorreu no passado dia 2 de Janeiro, durante a cegueira da luz. A Coche Francesa era uma posse do Duque de Treviso, que se afastou da sua França para repensar os seus pensares políticos. Mais escandaloso foi, quando foi descoberto que a Coche foi roubada em Portugal na Aldeia de Tarouca.
Chegou aos nossos ouvidos, que no passado ano de 1767, o Conde James Hargreaves, um notável tecelão Inglês, concebeu uma fiandeira rotativa que dizem produzir um fio muito mais rapidamente que até então. Pedimos as nossas absolvições pela tardia da novidade, mas como se sabe as comunicações para além do mar são raras.
Não foi nem mais nem menos, que hoje sendo o dia de Reis, viemos conferenciar com El-Rei, aqui ao Palácio Convento de Mafra. Não que seja dia de Reis dedicado aos Reis de Coroa, mas sim aos Reis Magos que, conduzidos por uma Estrela Guia, conseguiram ver o menino. Em conversa com El-Rei, foi inevitável a pergunta a sua majestade “Como é governar um país?” Sem vacilar, o Magnânimo transmitiu-nos a ideia de que para governar é preciso ter ideias fixas, e saber quando se deve reconsiderar sobre um tema. Ao obtermos uma resposta repleta de sabedoria, ficamos com curiosidade em saber “Como é então governar sozinho?” O rei declarou--nos que ele não governa totalmente sozinho, tem o auxílio de elementos do clero, da nobreza e da burguesia. Revelou também que todos os sábados dá permissão à nobreza para falar abertamente com ele, mas fez questão de referir que por muitas sugestões ou opiniões que receba, cabe a ele decidir o rumo a seguir.
“Como mantém presente o seu poder e a sua autoridade perante o povo?”, foi a pergunta colocada, de seguida. Sua majestade, contou-nos, então, que devido a descoberta do ouro no Brasil, o reino enriqueceu, dando ao povo mais estabilidade económica, o que contribuiu para que o rei fosse mais poderoso e autoritário. Revelou-nos que grande parte do poder provinha de Deus, disse-nos ainda que o Poder é Sagrado e que os reis são um elo de ligação entre Deus e as pessoas, em que os reis desempenham a função de Governadores. El Rei acrescentou ainda que se sentia um grande privilegiado por governar em nome de Deus. Além disto, ainda o questionamos sobre o seu estilo, sobre as parecenças entre D. João V e o rei Francês Luís XIV, ao que este respondeu, soltando uma forte gargalhada rouca, dizendo que era um enorme admirador de D. Luís XIV, e que ambos partilhavam as mesmas formas de pensar e de governar. Questionámos, finalmente, por que razão D. João V. renunciava a União de Cortes. Este fez-nos saber que sendo ele rei absolutista só podia ser ele a governar o reino.
O nosso encontro culminou com um faustoso banquete servido num dos magníficos jardins do palácio real, que nos deixou a todos deveras impressionados.