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Trabalho escolar sobre «Hamlet, o príncipe da Dinamarca», realizado no âmbito da disciplina de Português (11º ano de escolaridade)...
- Cláudio, Rei da Dinamarca;
- Hamlet, filho do rei defunto rei e sobrinho do rei reinante;
- Polónio, camareiro-mor;
- Horácio, amigo de Hamlet;
- Laertes, filho de Polónio;
- Gertrudes, rainha da Dinamarca e mãe de Hamlet;
- Ofélia, filha de Polónio;
- Espectro do pai de Hamlet e antigo Rei da Dinamarca;
- Voltimando, Cortesão;
- Cornélio, Cortesão;
- Rosencrantz, Cortesão;
- Guildenstern, Cortesão;
- Osrico, Cortesão;
- Marcelo, Oficial;
- Bernardo, Oficial;
- Francisco, Oficial;
- Reinaldo, criado de Polónio;
- Fortinbras, príncipe da Noruega;
- Um sacerdote;
- Um gentil-homem;
- Comediantes;
- Dois coveiros;
- Um capitão;
- Embaixadores Ingleses;
- Nobres, Damas, Oficiais, Soldados, Marinheiros, Mensageiros, Comparsas.
A história interpretada no livro passa-se a seguir da morte do rei da Dinamarca, pai de Hamlet e da luta da Dinamarca na qual Hamlet desempenha um papel importante contra a Noruega na qual a Dinamarca sai vitoriosa. A cena passa-se em Elsenor.
Francisco está de guarda, Bernardo chega e este vai-se embora. Depois Marcelo e Horácio chegam para verem o espectro. Bernardo e Marcelo foram os primeiros a verem o espectro enquanto estavam de vigia. Horácio não acreditava. O espectro chega e depois vai-se embora. Os espectros antigamente significavam maus presságios.
Fortinbras pretende atacar a Dinamarca e para evitar isso o rei da Dinamarca manda Cornélio e Voltimando para entregarem uma carta ao rei da Noruega, tio de Fortinbras.
Horácio, Marcelo e Bernardo contam a Hamlet que viram o espectro do seu pai.
Hamlet decide ficar de vigia para confirmar a aparição se a aparição do espectro é verdade.
Ofélia ama Hamlet e este faz-lhe promessas.
O pai de Ofélia, Polónio e o irmão de Ofélia, Laertes dizem a Ofélia para não acreditar no que Hamlet diz e para não perder tempo com ele pois ele só faz promessas que nunca irá cumprir.
Laertes sai em viagem para…
Hamlet vê o espectro do seu pai e vai atrás dele.
O espectro do pai de Hamlet conta a Hamlet que este fora assassinado pelo rei da Dinamarca atual, Cláudio, seu irmão para poder casar com a sua mãe e herdar o trono.
Hamlet jura vingança.
Horácio e Marcelo prometem não contar o que viram a ninguém.
Hamlet vai fingir estar louco como estratégia para descobrir se, de facto, o seu tio assassinou seu pai.
Polónio envia Reinaldo para descobrir como se porta o filho, Laertes.
Ofélia conta a Polónio como Hamlet foi ter com Ofélia para se animar e decide contar ao rei para os juntar.
O rei pede a Rosencrantz e a Guildenstern para descobrirem o motivo do estado emocional de Hamlet ( a razão pela qual se estava a comportar de uma forma estranha).
Polónio conta ao rei que a razão do estado emocional de Hamlet é devido ao facto de este gostar a sua filha, Ofélia e planeiam um encontro entre os dois para provarem isto (ficaram de vigia durante o encontro para comprovarem que é verdade).
Hamlet é animado por comediantes.
O rei e Polónio espiam às escondidas o encontro de Hamlet e Ofélia e Hamlet como se soubesse que o estavam a espiar, trata Ofélia de uma forma que ninguém se atreveria a dizer que Hamlet estava apaixonado por Ofélia.
Hamlet arma uma cilada ao rei dizendo aos comediantes para interpretarem uma peça de teatro na qual era idêntica à situação que tinha ocorrido entre a morte do antigo rei e o rei atual.
Durante a peça o rei furioso interrompe esta e sai da sala.
O rei ordena a Rosencrant e a Guildenstern para se prepararem para partirem para Inglaterra com Hamlet.
Hamlet vai ter com a rainha.
Polónio esconde-se atrás do reposteiro para ouvir a conversa entre Hamlet e a rainha para depois reportar ao rei.
A rainha e Hamlet discutem.
Hamlet ouve alguma coisa atrás do reposteiro e assustado, tira a espada e espeta no reposteiro matando Polónio o qual se escondia atras dele.
A rainha conta ao rei que Hamlet matou Polónio e escondeu o seu corpo.
Rosencrantz e Guildenstern levam Hamlet ao rei.
Hamlet diz ao rei onde está o corpo de Polónio. Hamlet vai para a Inglaterra. O rei envia uma carta para o rei da Inglaterra a ordenar para este matar Hamlet.
Fortinbras
Hamlet
Capitão
Fortinbras prepara-se para atacar a Dinamarca.
Ofélia vai falar com a rainha desgostada com a morte do pai.
Laertes entra à força no palácio e ordena ao rei que este diga quem matou Polónio, o seu pai e que se faça justiça.
Horácio recebe uma carta para ele e outra para o rei da Dinamarca de Hamlet.
O rei recebe a carta de Hamlet dizendo que este iria chegar no dia seguinte.
Laertes e o rei planeiam uma forma para matar Hamlet.
Ofélia morre afogada e Laertes descobre que ela morreu.
Os coveiros cavam 1 sepultura para Ofélia.
Hamlet vê a trazerem o corpo de Ofélia e quando Laertes vê Hamlet atira-se para cima deste com a intenção de o matar e Hamlet desafia-o.
Hamlet conta a Horácio que encontrou a carta que o rei da Dinamarca escreveu anteriormente para o rei da Inglaterra e trocou o seu conteúdo dizendo agora que a Inglaterra tinha de matar quem lhe fosse entregar a carta ou seja Guilderstern e Rosencrantz.
Osrico convida o príncipe Hamlet a participar de um duelo de espadas com Laertes na sucessão da aposta que o rei da Dinamarca fez com Laertes no qual ganha a aposta de acordo de quem vencer na luta entre Laertes e Hamlet.
Hamlet aceita duelar com Laertes.
Hamlet e Laertes morrem na luta por causa do veneno nas espadas e o rei e a rainha morrem por causa do veneno que morreram.
No final o embaixador da Inglaterra chega a dizer que fez o que a carta mandava e Fortinbras a reclamar Dinamarca como o seu território.
Horácio conta a história de Hamlet.
Hamlet
Meu Deus! Eu poderia estar metido numa casca de noz e considerar-me rei dum imenso território, se não tivesse sonhos maus.
Guildenstern
Mas esses sonhos são a ambição, porque a verdadeira substância do ambicioso é a de ser simplesmente a sombra dum sonho.
Hamlet
Um sonho não é mais do que uma sombra.
Rosencrantz
Nesse caso, os nossos mendigos são corpos, e os nossos monarcas e os nossos heróis, com o seu prolongamento de glória, são apenas as sombras dos mendigos. Vamos à corte? Francamente estou incapaz de raciocinar.”
Baptista
…Quando o amor é forte, as mais fracas suspeitas transformam-se em receios; e onde os pequenos receios se transformem em grandes temores, aí floresce o amor.”
Gonzaga
…O homem poderoso, decaindo, vê fugir-lhe o amigo íntimo. O pobre, pelo contrário, se chega a enriquecer, vê os seus inimigos transformarem-se em amigos. Até hoje o amor seguiu sempre a fortuna; porque aquele que está ao abrigo da necessidade não lhe faltam amigos; mas que o que decaiu ponha à prova um desses amigos, e fará dele imediatamente um inimigo.”
Eu gosto desta citação porque é incrível que uma situação que acontecia à tantos anos ainda aconteça nos dias de hoje.
1º Coveiro
Quem edifica mais solidamente do que um pedreiro, um construtor de navios ou um carpinteiro?
1º Coveiro
…é o coveiro – porque as casas que ele constrói duram até ao dia de juízo.”
Na minha opinião Hamlet é uma obra que desperta o interesse do leitor da primeira palavra até à última e que retrata de certa forma sentimentos que a maioria das pessoas sente enquanto vivas ou seja o ódio (vingança).
Uma conclusão que eu retiro desta obra é que a vingança só gera mais vingança e que temos de nos esforçar para podermos controlar este sentimento.
Eu gostei bastante da obra e não me arrependo de ter escolhido este livro para o contrato de leitura.
William Shakespeare, poeta e dramaturgo inglês, nasceu em Stratford em 23 de Abril de 1616. Ainda na juventude, deixou-se seduzir pelo teatro e decidiu dar os primeiros passos numa companhia, onde desempenhou funções humildes. Sabe-se que casou muito jovem, em 1582, com uma mulher mais velha oito anos, que lhe deu três filhos e uma vida desafogada financeiramente.
Mais tarde, em Londres, deu início a uma bem-sucedida carreira de ator, começando também a fazer adaptações de obras, onde impôs a sua própria personalidade artística. Em 1588 era já considerado um talentoso ator. Em 1594 ingressou na Lord Chamberlain's Company of Players, companhia a que esteve ligado toda a vida. Representava também no Teatro Globo e na própria corte. Num contexto histórico favorável ao desenvolvimento cultural e artístico, durante o reinado de Isabel I, o talento de Shakespeare emergiu com muito brilho, como ator e escritor.
A obra que agora apresentamos, Hamlet, Príncipe da Dinamarca, terá sido escrita em 1601. É a história do jovem Hamlet, que, para vingar seu pai assassinado por seu tio e padrasto, simula uma permanente loucura, levando o seu sacrifício ao ponto de romper com a sua noiva, a gentil e melancólica Ofélia. São aqui postos a nu temas como a traição, o incesto, a corrupção e a vingança.
Shakespeare é autor de grande quantidade de peças de teatro (dramas, tragédias e comédias), entre as quais Romeu e Julieta, Rei Lear, Otelo, O Mercador de Veneza, Macbeth, Júlio César, António e Cleópatra, Caseiras de Amor Baldadas, El-rei João, Ricardo II, El-Rei Henrique IV, As Alegres Comadres de Windsor, El-Rei Henrique VI, O Rei Ricardo III, O Rei Henrique VIII, etc.
Perto dos 50 anos de idade, Shakespeare deixou o teatro e foi viver para a sua terra natal. Tornou-se um respeitável fidalgo rural, muito influente na vida social de Stratford.
O seu génio literário não pertenceu só à sua época, mas a todas que se lhe seguiram. A sua obra começou a ser editada sete anos depois da sua morte, para renascer em meados do século XVIII.