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Trabalho sobre Hipócrates, muitas vezes considerado “Pai da Medicina”, realizado no âmbito da disciplina de História (7º ano).
A personalidade tratada neste trabalho foi sorteada. Este trabalho tem como objectivo aprofundar os conhecimentos sobre a Civilização Grega por volta do século V a.C..
Hipócrates é muitas vezes considerado “Pai da Medicina”. Foi pioneiro na observação clínica, pois dantes pensava-se que as curas vinham de superstições, mitos e coisas divinas. Ele pertencia ao ramo Cos da família Esculápio (ou Asclepíades).
O termo Esculápio é também usado para designar médicos em geral, pelo que praticam a arte de Esculápio, o Deus da medicina na Época Clássica. Este termo é utilizado para designar os filhos de Esculápio: Podalira e Machaon, ambos famosos médicos. A família de Hipócrates era descendente de Podalira (que foi o único dos dois irmão que sobreviveu à Guerra de Tróia). Diz a lenda que ao regressar de Tróia, Podalira perdeu-se mas um pastor encontrou-o e indicou-lhe caminho para Damaithos, Rei de Caria, que tinha uma filha chamada Syrna, que estava ferida devido a uma queda do telhado. Podalira tratou-a, e o Rei ficando admirado, deu a Podalira a mão da sua filha em casamento. Podalira fundou então duas cidades, uma com o nome da sua esposa (Syrna) e outra com o nome do pastor que o tinha ajudado. Os filhos de Podalira nasceram em Syrna, tornando esta cidade o berço da família Esculápio. Esta família dividiu-se depois em dois ramos: um instalou-se na Ilha de Cos (este é o ramo de Hipócrates) e o outro continuou em Ásia e ficou em Cnida. Como a medicina transmitia-se de pai para filho, ambas as divisões desenvolveram-se igualmente nesta área. Porém, graças à competência e personalidade de Hipócrates o ramo da Ilha de Cos tornou-se mais popular e o maior centro de medicina mundial naquela época.
Filho de Heráclides e Fenareta, Nasceu na Ilha de Cos (Grécia) em 460 e morreu em 377 a.C. As informações que existem sobre a sua vida são incertas e pouco fiáveis, mas pensa-se que terá viajado pelo Próximo Oriente (região entre o Mar Mediterrâneo e o Rio Eufrates), onde fez muitas viagens antes de se dedicar ao ensino e à prática da medicina. Morreu em Larissa, na Grécia.
Hipócrates achava que as doenças resultavam do desequilíbrio do que ele chamava de humores: o sangue, a fleuma (estado de espírito), a bílis negra e a bílis amarela. Para ele o coro traz nele todos os elementos para a sua própria recuperação.
Nas suas obras há uma série de descrições clínicas que servem para diagnosticar doenças como a malária, papeira, tuberculose e pneumonia. Para o estudioso muitas epidemias surgiam devido a factores climáticos, raciais, dietéticos, e do meio onde as pessoas viviam. Muitos dos seus comentários em Aforismos são ainda hoje válidos. As suas escrituras de anatomia têm descrições claras tanto sobre instrumentos de dissecação como de procedimentos práticos.
Foi também o líder incontestável da “Escola de Cos”. O que resta das suas obras contraria as superstições e as curas mágicas da medicina primitiva, baseando-se na Ciência.
Ao conjunto das obras de Hipócrates chama-se “Colecção Hipocrática”. Setenta e dois escritos integram a Colecção, mas é muito provável que ele só tenha escrito cerca de seis obras. Estas obras são as mais importantes:
No Tratado dos Ares, Águas e Lugares (século V a.C.) em vez de atribuir causas divinas às doenças, explica-as com o seu raciocínio discutindo causas ambientais.
O juramento de Hipócrates é uma declaração feita pelos médicos na sua formatura. Pensa-se que foi escrito por Hipócrates ou por um dos seus discípulos.
“Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higia e Panacéia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça.”
Ao realizar este trabalho aprofundei os meus conhecimentos sobre Hipócrates. Conclui-se que ele foi o Pai da Medicina, e talvez o mais importante médico da história da medicina.