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Trabalho sobre a vida e situação actual dos Índios da Amazónia, realizado no âmbito da disciplina de Português (11º ano).
Um povo que historicamente manejou os recursos naturais, provocando poucas perturbações ambientais até a chegada dos conquistadores europeus. Embora vários tenham se envolvido com formas predatórias de exploração desses recursos deve-se reconhecer que o fizeram submetidos a pressões. Ainda se estuda a possibilidade do ambiente sustentável, uma hipótese para os índios equacionarem no futuro o domínio de terras. Reduzidos em população e sempre sujeitos a frentes de expansão económica, seguem em busca de um lugar nos projectos de futuro nos países onde sobrevivem. Estima-se que na época dos descobrimentos, 5 milhões de índios habitavam o território brasileiro. Hoje são pelo menos 350 mil índios.
Alguns povos indígenas, desde a época dos Descobrimentos, mantiveram-se afastados de todas as transformações ocorridas no País. Eles mantêm as tradições culturais de seus antepassados e sobrevivem da caça, pesca, colecta e agricultura incipiente, isolados do convívio com a sociedade nacional e com outros grupos indígenas.
Os índios isolados defendem bravamente seu território e são os verdadeiros guardiães da floresta: a sua presença é fundamental para conter o avanço da fronteira agropecuária e das acções predatórias do homem. Quando não conseguem defender mais o seu território contra os invasores dos seus domínios, recuam para regiões mais distantes, na esperança de sobreviver, escondendo-se para sempre. Apoiar estas comunidades e projectos locais é a melhor estratégia de futuro para a região.
Sabe-se que alguns factores são fundamentais para possibilitar a existência futura destes grupos. Entre eles, a demarcação das terras onde vivem e a protecção ao meio ambiente, de forma a garantir sua sobrevivência física e cultural.
"Índio: Parcela da população brasileira que apresenta problemas de inadaptação à sociedade, motivados pela conservação de costumes, hábitos ou meras lealdades que a vinculam a uma tradição pré-colombiana"
Definição de Darcy Ribeiro
No Brasil vivem cerca de 358 mil índios, distribuídos entre 225 povos, que perfazem cerca de 0,2% da população brasileira. Além destes, há entre 100 e 190 mil vivendo fora das terras indígenas, inclusive em áreas urbanas. Há também indícios da existência de mais-ou-menos 53 grupos ainda não contactados (isolados).
PROBLEMAS INTERNOS (COMUNIDADES)
Muita mortalidade, causada por diversos factores:
PROBLEMAS EXTERNOS
QUE PERIGOS CORREM?
Que soluções foram encontradas para estes problemas?
Em vez de internacionalizar a Amazónia, vamos amazonizar o mundo
Em 1992, quando uma conferência mundial no Rio de Janeiro reconheceu que o futuro do planeta dependeria do meio ambiente, movimentos sociais ecoaram em todos os continentes que esse futuro ambiental também estava ligado com uma outra justiça social e cultural. No Brasil, centenas de entidades populares e técnicas da Amazónia uniram-se numa rede denominada Grupo de Trabalho Amazónico (GTA) criada para promover a participação das comunidades da floresta nas políticas de desenvolvimento sustentável. A Rede GTA é formada por dezasseis colectivos regionais em nove estados brasileiros que ocupam mais da metade do tamanho do país.
Com um grande número de projectos e mobilizações gerando novas políticas e atitudes ao lado de seus parceiros e outros fóruns sócio-ambientais, a rede mostra que os maiores guardiães da biodiversidade e do futuro estão nas comunidades das matas, nos litorais, nos rios, nas florestas e demais remanescentes naturais. E que a cooperação dos povos nativos e tradicionais é essencial para encontrar o rumo da sustentabilidade, palavra-irmã da dignidade e da cidadania que implica em mudanças também dos moradores das cidades com o seu consumo, com as suas escolhas, com a sua cultura.
Qual a Relação que podemos estabelecer com o sermão de Stº António aos Peixes?
«Peixes! Quanto mais longe dos homens, tanto melhor; trato e familiaridade com eles, Deus vos livre.»
Padre António Vieira aplicou esta frase como sendo uma virtude dos peixes, sendo assim, quanto mais eles se aproximassem do Homem, mais “infectados” fiariam. Aplique-mos agora isto nos Índios: Para que o Índio (actual) não mude aquilo em que acredita, os seus valores, crenças, tradições, etc. é melhor não ter contacto com os restantes humanos, isto é, o “homem da cidade”.
O que na verdade o Padre António Vieira quis dizer, enquadra-se não nos Índios de agora, mas nos do seu tempo. Assim: