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Trabalho escolar sobre o pintor italiano do renascimento Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi, conhecido como Sandro Botticelli - História (8º ano).
Esta pesquisa é sobre um pintor italiano do renascimento, idade moderna, chamado Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi, dito Sandro Botticelli. Escolhi esta personagem primeiramente porque todos os meus colegas estavam a fazer acerca de outros pintores bastante conhecidos como Leonardo da Vinci do qual eu já tenho conhecimento. Tenho como objectivo aprofundar os meus conhecimentos acerca das técnicas de arte (Arquitectura, escultura, pintura) do renascimento para além da matéria dada na aula e que está no manual escolar, e também ficar a conhecer mais um grande pintor que praticamente pouca gente conhece, mas que realizou obras magníficas.
Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi, dito Sandro Botticelli (Florença, 1º de Março de 1445 – 17 de Maio de 1510), foi um célebre pintor italiano da Escola Florentina do Renascimento. Igualmente receptivo às aquisições introduzidas por Masaccio na pintura do Quatrocento e às tendências do Gótico tardio, seguiu os preceitos da perspectiva central e estudou as esculturas da Antiguidade, evoluindo posteriormente para a acentuação das formas decorativas e da atenção dispensada à harmonia linear do traçado e ao vigor e pureza do colorido.
Auto-retrato de botticelli, em sua adoração dos magos. Florença
As suas obras tardias revelariam ainda um expressionismo trágico, de agitação visionária, fruto certamente da pregação de Savonarola. Protegido dos Médici, para os quais executou preciosos registos da pintura de cunho mitológico, foi bem relacionado no círculo florentino, trabalhando também para o Vaticano, produzindo frescos para a Capela Sistina. Foi ainda destacado retratista, e seu talento excepcional de transpor para a linguagem formal as concepções de seus clientes o tornou um dos pintores mais disputados de seu tempo. Sua reputação, alvo de um curto reavivar de interesse no século XVI, logo esvaiu-se, e somente com o reaparecimento de uma crescente curiosidade pelo Renascimento, registada no século XIX, e, em particular, pela interpretação filosófica de suas obras, é que sua arte volta a adquirir o êxito e a fama que mantém até hoje.
Aos 25 anos, Botticelli já possuía ateliê próprio. Entre as primeiras peças ali produzidas destacam-se a alegoria de "A fortaleza" e o "São Sebastião", que reflectia a mestria de Pollaiuolo na anatomia e no movimento da figura. Por volta de 1477 pintou uma de suas obras mais conhecidas, "A primavera", em que apresentou Vénus, diante de uma paisagem arborizada, em companhia das Três Graças, Mercúrio e Flora, entre outras personagens mitológicas. O quadro era uma alegoria do reino de Vénus, isto é, a cultura florentina da época. Em 1481 Botticelli foi chamado a Roma pelo papa Sisto IV para trabalhar, junto com Ghirlandaio, Luca Signorelli, Cosimo Rosselli e Perugino, na decoração da capela Sistina, onde realizou "A tentação de Cristo" e dois episódios da vida de Moisés, obras que lhe deram fama. Nesses anos realizou as suas obras mais célebres, de carácter profano e mitológico, como "Marte e Vénus", "Palas e o centauro", "O nascimento de Vénus". Na última delas, executada por volta de 1485, pintou Vinis sobre uma concha, emergindo da espuma do mar.
No princípio da década de 1490, a obra de Botticelli viu-se afectada pelo dominicano Girolamo Savonarola, influente em Florença entre 1491 e 1498, após a morte de Lourenço o Magnífico. Desaparece a temática mitológica, substituída por outra, devota e atormentada, cujos melhores exemplos foram a "Pietà" de Munique e "A calúnia de Apeles", baseada nas descrições de um quadro do grego Apeles. Botticelli morreu em Florença em 17 de maio de 1510, quando triunfava na Itália a estética do alto Renascimento, a que as suas últimas obras não foram alheias, pois várias delas mostram um alargamento da nova fase.
Dedicou boa parte da carreira às grandes famílias florentinas, especialmente a Família Médici, para os quais pintou retratos. Entre tais obras, destacam-se: Retrato de Giuliano de Medici e A adoração dos Magos.
Adoração aos magos, 1475 Florença
A Primavera e O Nascimento de Vénus, ambas realizadas sob encomenda para enfeitar uma residência dos Médici e que hoje estão expostas na Galeria Uffizi, em Florença, na Itália. Até hoje não há consenso na interpretação dessas pinturas, embora creia-se que Vénus pode ser vista como símbolo do amor tanto cristão como pagão. Para A Primavera foi provavelmente buscar inspiração às odes de Poliziano, aos Faustos de Ovídio e á poesia filosófica De rerum natura de Lucrécio:
A primavera, 1482 Florença
O nascimento de Vénus, 1477 Florença
Destacam-se também a série de quatro quadros produzidos de 1485 a 1490 de temática religiosa:
Virgem a escrever o Magnificat, 1485 Virgem de Granada, 1487A coroação da Virgem, 1490 A Virgem com o menino, 1490
Após a realização desta pesquisa sobre o pintor renascentista Sandro botticelli, aprofundei muito mais os meus conhecimentos acerca dos tipos de pinturas e estilos da idade moderna. Depois de fazer este trabalho, também tive oportunidade de ficar a conhecer muitas das grandes obras de botticelli, que anteriormente era praticamente um desconhecido para mim, e hoje um ídolo da pintura.